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A Grã-Bretanha disse nesta quinta, dia 9, que o dia 27 de janeiro não deve ser visto como prazo final para a decisão sobre a guerra contra o Iraque, e que os especialistas em armas da ONU devem ter mais tempo para se certificar se os iraquianos têm ou não armas proibidas. O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse a seu gabinete que "é preciso dar aos inspetores de armas no Iraque o tempo que eles precisam'', segundo seu porta-voz.
O dia 27 de janeiro é a data marcada para a apresentação de um relatório do inspetor-chefe da ONU, Hans Blix, sobre as inspeções no Iraque, e tem sido encarada como chave para a decisão sobre se vai haver guerra ou não. Segundo o porta-voz de Blair, os Estados Unidos concordam com a posição britânica sobre a data.
Tropas britânicas e norte-americanas já estão sendo deslocadas para a região do Golfo, mas Blair está sob pressão dos cidadãos britânicos, dos membros de seu gabinete e de seu partido para que só vá à guerra se ela tiver total respaldo da ONU. O porta-voz negou informações da imprensa de que a Grã-Bretanha estava pressionando os EUA a adiar um ataque militar ao Iraque até o outono (a partir do fim de setembro), por causa da oposição interna que enfrenta. As informações são da agência Reuters.
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