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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, reafirmou nesse domingo,dia 15, sua posição de não renunciar nem antecipar as eleições apesar da forte pressão externa que sofre e da greve geral que já dura 14 dias. O dirigente também diminuiu a importância da pressão econômica que o quinto maior exportador de petróleo do mundo sofre pela paralisação quase total de sua indústria petrolífera. Os líderes de oposição afirmam que a greve só termina se Chávez renunciar.
Para o presidente venezuelano, que sobreviveu a uma tentativa de golpe em abril, greve "é um fracasso.'' No sábado, dia 14, pelo menos meio milhão de pessoas fizeram passeata por uma estrada em Caracas pedindo a renúncia de Chávez e apoiando a iniciativa dos líderes de oposição de continuar com a greve que começou no dia 2 de dezembro, a quarta maior enfrentada pelo governante. A greve transformou-se em uma batalha entre o governo e a oposição para controlar a indústria petrolífera, responsável por 80% do total das exportações do país, com cerca de 2,7 milhões de barris por dia. As informações são da agência Reuters.
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