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Deputados aliados do presidente venezualeno Hugo Chávez exigiram nesta quinta-feira, 15 de agosto, a renúncia dos juízes da Suprema Corte da Venezuela, que se recusaram a processar por rebelião militar quatro oficiais acusados de derrubar o chefe de Estado durante um breve golpe, em abril.
No centro de Caracas, onde na na quarta-feira os protestos deixaram três feridos, policiais estão de prontidão para controlar possíveis manifestações dos "chavistas''.
O vice-presidente do país, José Vicente Rangel, pediu aos manifestantes que respeitassem a decisão do Tribunal Superior de Justiça (TSJ). Diante dos jornalistas, afirmou que a situação era de normalidade em todo o país. No entanto, deputados partidários de Chávez, refletindo o mal-estar causado pela decisão na maioria governista, tomaram a tribuna do Palácio Legislativo para defender a exoneração dos generais acusados de rebelião e a renúncia dos juízes que do TSJ.
O veredicto sobre os generais Efraín Vásquez e Pedro Pereira, o vice-almirante Héctor Ramírez e o contra-almirante Daniel Comisso, que se pronunciaram contra o governo de Chávez em 11 de abril, afirma que eles agiram para conservar a ordem na Venezuela.
Chávez, que é acusado por seus opositores de querer instaurar uma "ditadura'', foi derrubado em 12 de abril depois que um grupo de militares o responsabilizou pela morte de 17 pessoas quando uma marcha exigindo sua renúncia foi recebida a tiros. O presidente voltou ao poder dois dias depois com o apoio de soldados leais e de milhares de simpatizantes de sua "revolução''.
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