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Em seu discurso de posse no Congresso, o presidência da Bolívia, o empresário liberal Gonzalo Sánchez de Lozada, 72 anos, dono de uma das maiores fortunas do país, pediu nesta terça-feira, dia 6 de agosto, a unidade nacional e prometeu combater a profunda crise econômica e a pobreza que afeta mais de 60% dos bolivianos.
Sánchez de Lozada prestou juramento como presidente da Bolívia depois de vencer as eleições de junho e de o Congresso ter ratificado seu nome para o cargo que ele já ocupou cinco anos atrás. A cerimônia de posse contou com a presença de mais de uma centena de convidados estrangeiros, entre eles os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Alejandro Toledo, do Peru, além do príncipe Felipe, da Espanha.
Em seu primeiro governo (1993-1997), Sánchez de Lozada levou adiante várias reformas econômicas e sociais, entre elas a capitalização das empresas estatais e a reforma da educação. Agora, ele pretende criar medidas de impacto microeconômico que permitam a circulação de recursos e contenham o descontentamento social.
O novo presidente boliviano disse que consultará o povo sobre as planejadas exportações de gás liquefeito aos Estados Unidos e México, através de um porto do Chile ou do Peru. Ele anunciou que criará um ministério para definir como será realizada a exportação da recém-descoberta reserva de gás.
Sánchez de Lozada substitui Jorge Quiroga, que governou a Bolívia por 12 meses. Quiroga era vice-presidente de Hugo Bánzer, forçado a abandonar o cargo em agosto do ano passado para tratar de um câncer que acabaria por matá-lo.
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