Depois de 10 sessões seguidas – desde 24 de julho –, o dólar comercial fechou nesta quinta, 8 de agosto, abaixo dos R$ 3. O acordo do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI) foi decisivo para garantir que a moeda norte-americana encerasse os negócios do dia cotada a R$ 2,905 para compra e R$ 2,915 para venda, uma baixa de 3,31% em relação ao fechamento do dia anterior. No mês, a desvalorização do real é de 15,99% e, no ano, o percentual acumulado chega a 20,54%.

Analistas de câmbio acreditam que a moeda possa retornar a um patamar de R$ 2,80 nos próximos dias ou semanas, mas dificilmente, abaixo disso.

A euforia com o pacote do FMI, que prevê ao país US$ 6 bilhões este ano e mais US$ 24 bilhões no próximo, amenizou as inseguranças dos investidores externos. Outra expectativa do mercado é que, com mais dinheiro em caixa, o país e as empresas locais recuperem sua credibilidade com os investidores estrangeiros, tendo as linhas de crédito e a rolagem de dívidas reabertas.