| 30/07/2002 12h28min
O dólar comercial era negociado a R$ 3,273 na compra e a R$ 3,283 na venda por volta das 12h desta terça-feira, 30 de julho. A alta em relação ao fechamento desta segunda-feira chega a 3,23%, segundo informações da Globo News. Ontem a moeda norte-americana encerrou os negócios cotada a R$ 3,185, o sexto recorde consecutivo desde a implantação do Plano Real, em 1994. Na máxima até agora, a cotação de venda chegou a R$ 3,30.
Às 11h30min, o risco-país brasileiro, indicador medido pelo banco de investimentos JP Morgan, tinha 2.386 pontos-base, com alta de 10,26% (nesta segunda, o índice fechou em 2.164 pontos, alta de 8,7%, com temores de um calote brasileiro). O risco-país brasileiro só não superou o risco da Nigéria porque este também está em alta e já atinge 2.444 pontos.
A ida da missão negociadora brasileira ao Fundo Monetário Internacional (FMI)não foi suficiente para trazer tranqüilidade ao mercado de câmbio. Operadores disseram que o Banco Central interveio logo cedo, com a venda de moeda, mas as cotações não recuaram. Os investidores continuam céticos quanto à vinda de dinheiro novo do FMI ao país.
A proximidade do vencimento do contrato de dólar futuro também deve trazer mais instabilidade ao mercado e contribuir para a alta das cotações. Nesta manhã, os C-Bonds, principais títulos da dívida brasileira negociados no exterior, refletiam a crescente desconfiança do investidor internacional e recuavam 3,13%, cotados a 50,25% do valor de face. Com informações da agência Reuters.
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