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O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta segunda-feira, 28 de julho, um relatório de uma comissão de especialistas, reafirmando os pedidos feitos pelo organismo para que a Argentina receba novamente ajuda financeira. O Fundo também reiterou que o desembolso de novos recursos ao país vai ocorrer assim que essas condições econômicas estiverem em prática.
O relatório, preparado por especialistas financeiros escolhidos para ajudar o FMI e a Argentina a reatar laços, pede que sejam postos em prática uma âncora monetária, um banco central independente e o fim da emissão de mais pesos para financiar o déficit do governo. O estudo sugere ainda que não sejam emitidos mais papéis que funcionam como moedas e pede o fim de ações na Justiça que liberam depósitos de alguns correntistas.
Entre as sugestões incluídas no relatório, estão a liberação dos depósitos bancários para pequenos correntistas e o aumento da capacidade de transferência dos depósitos congelados. O estudo também endossa a intenção do governo de usar metas de inflação como possíveis âncoras monetárias.
O diretor-gerente do FMI, Horst Koehler, deixou claro em seu comunicado, que acompanha o relatório, que a implementação de políticas corretas são essenciais para que a ajuda do Fundo seja retomada – o que coloca o peso sob o presidente Eduardo Duhalde para que as negociações sejam levadas a um patamar em que um novo empréstimo possa ser considerado. Com informações são da Agência Reuters.
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