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O presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer, confirmou que a convenção nacional do partido, marcada para o dia 15 de junho e que vai decidir pela adesão ou não a aliança com PSDB, não será adiada. A informação foi dada na tarde desta terça-feira, dia 4, depois de um encontro de cúpula na casa do presidente do Senado, Ramez Tebet (PMDB).
Temer afirmou que está confiante na vitória da ala governista na convenção. O deputado disse que já conseguiu garantir 60% dos votos dos convencionais. Apesar do otimismo, o deputado admitiu que ainda não foi possível fechar acordos em Santa Catarina, Sergipe, Mato Grosso e Rondônia. Ele enfatizou que para resolver o problema da aliança nos quatro Estados é preciso que o diretórios regionais do PSDB cedam.
– O PSDB precisa flexibilizar – disse, afirmando que vai manter conversas nesta semana com o líderes tucanos.
Na reunião estiveram presentes os líderes do PMDB na Câmara, Geddel Vieira Lima, no Senado, Renan Calheiros, o ex-prefeito de Joinville e candidato ao governo de Santa Catarina, Luiz Henrique, o senador Amir Lando (RO) e a deputada Rita Camata, indicada para vice na chapa de José Serra (PSDB) à Presidência.
Contrastando com a certeza de vitória de Temer, Luiz Henrique admitiu, ainda antes da reunião, que há risco da coligação PMDB-PSDB não ser concretizada no convenção nacional. O ex-prefeito de Joinville, que chegou a ser cogitado para ocupar a vaga de vice na chapa tucana, disse que o PSDB está dificultando as negociações em alguns Estados, inclusive em Santa Catarina. Neste Estado, o PSDB ainda não definiu se vai apoiar a candidatura peemedebista de Luiz Henrique ao governo ou a reeleição do atual governador, Esperidião Amin (PTB).
A posição dos 39 convencionais de Santa Catarina, junto com os 60 do Rio Grande do Sul, continua sendo considerada fundamental para decidir quem terá a maioria na convenção.
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