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Produção industrial cai 16,7% em quatro meses

A produção das indústrias argentinas recuou 16,7% no primeiro quadrimestre deste ano em relação a igual período de 2001. Segundo o Indec (o IBGE local), o dado positivo refere-se a abril, quando a produção cresceu 3,5% na comparação com março. O Ministério da Economia, por sua vez, informou nesta quinta-feira, 16 de maio, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) concedeu um ano de prorrogação para o pagamento de uma parcela de US$ 130 milhões que venceria no dia 22.

O porta-voz do Fundo, Thomas Dawson, confirmou o envio de uma nova missão do organismo para a Argentina na próxima semana, mas não a prorrogação da parcela. Conforme Dawson, o diretório do FMI decidirá até quarta-feira se aceita ou não o adiamento.

A crise na indústria abateu não apenas os resultados das empresas argentinas, mas também a maioria das grandes multinacionais instaladas em toda a América Latina. De acordo com pesquisa da consultoria Mercer Human Resource, 58,2% dos empresários da região se consideram bastante afetados pela Argentina, enquanto apenas 3,6% afirmaram que não foram prejudicadas de nenhuma maneira.

A pesquisa – realizada com algumas das principais multinacionais instaladas no Brasil, no México, no Chile, na Colômbia, no Equador, na Venezuela, no Peru e na Argentina – mostra em números o tamanho do contágio da crise argentina. Para 56,4% dos entrevistados, o faturamento caiu em razão do desaquecimento da demanda no país vizinho. Outros 40% afirmaram já ter adotado programa de redução de custos, enquanto 36,4% dos empresários foram obrigados a fechar postos de trabalho. Neste ano, 23,8% dos entrevistados pretendem demitir pessoal. Além disso, em nenhuma das empresas analisadas os lucros superaram as expectativas nos últimos trimestres.

Veja o Especial da Crise Argentina

 
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