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 | 22/04/2002 16h26min

PMDB oficializa pré-candidatura de Rigotto ao governo do Estado

O PMDB gaúcho oficializou na tarde desta segunda-feira, dia 22 de abril, a pré-candidatura do deputado federal Germano Rigotto ao governo do Estado em entrevista coletiva. Os porta-vozes do pré-lançamento do nome de Rigotto ao Piratini foram o presidente do Diretório Estadual do PMDB, deputado federal Cezar Schirmer, e o senador Pedro Simon, que ficou a maior parte do tempo com a palavra, justificando sua renúncia como candidato ao Piratini.

– Me perdoem a franqueza, eu sou uma pessoa diferente, fui governador, não morei no Palácio, não tinha fotografia de governador, não inaugurei obra nenhuma, é meu estilo de ser. (...) – depois de citar vários nomes que fazem parte do quadro da sigla, Simon explicou que o PMDB não é partido de comando único e deve renovar – (...) o PMDB tem de caminhar para frente e dar credibilidade a gente nova e aos jovens. Eu estarei à disposição como cabo eleitoral, ajudando na coordenação da campanha.

Schirmer advertiu que a pré-candidatura de Rigotto ainda passará pela crivo da base do partido:

– Não pode ser uma candidatura do Simon ou do Schirmer, há de ser uma candidatura que nasça pela junção das bases do partido para que haja um compromisso de trabalho redobrado.

Agora, o partido vai conferir a aceitação do nome de Rigotto junto às bases. Pelo menos cinco grandes concentrações regionais serão realizadas nos próximos dias para mobilizar as bases e testar a aceitação do nome de Rigotto.

O primeiro encontro deverá ser realizado em Santo Ângelo, no primeiro fim de semana de maio. Depois, estão previstas concentrações em Santa Maria, Pelotas, Passo Fundo e São Leopoldo, culminando com um grande encontro estadual em Porto Alegre, para lançamento oficial da candidatura.

Ainda sobre sua resistência em não querer sua indicação para o governo do Estado, Simon disse:

– Eu sei que a minha posição é muito estranha. Tem pessoas dentro do partido que não me compreendem, mas é uma tradição que eu trago de longe, de dar chance dentro do PMDB para que os quadros e as renovações do partido sejam feitas constantemente.

O nome do senador também vem sendo lembrado como possível vice na chapa presidencial encabeçada por José Serra (PSDB). Ele teria a preferência pessoal do candidato, mas não conta com apoio significativo na própria cúpula peemedebista.

– O negócio do Serra dizer que gosta de mim, eu também gosto dele, agora entre gostar e receber convite ou coisa que o valha eu não tenho recebido.

 
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