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A executiva estadual do PT discute nesta terça-feira, dia 19, um dos episódios mais polêmicos da prévia do partido para governador: a pesquisa realizada entre os dias 6 e 8 de março pelo Laboratório de Observação Social (Labors), vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O levantamento foi feito a pedido do grupo do prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro.
Supostas irregularidades na pesquisa são apontadas pelo secretário-geral do PT, Francisco Vicente, simpatizante da candidatura do governador Olívio Dutra. Ele argumenta que o contrato para realização da pesquisa deveria ter sido feito via UFRGS e não diretamente com o Labors. E questiona a forma de pagamento do trabalho encomendado. O secretário-geral acredita ser irregular o pagamento de parte do trabalho ter sido feito diretamente ao professor Benedito Tadeu César, coordenador do laboratório.
– No serviço público, não é uma pessoa que deve receber o pagamento, e o Labors não tem personalidade jurídica que permita fazer um contrato – acusa Vicente.
O secretário municipal da Fazenda, José Eduardo Utzig, do comitê de Tarso, informa que não existem irregularidades na pesquisa. Acrescenta que a responsabilidade por averiguar as denúncias é da executiva do partido, que já solicitou, e recebeu, informações da UFRGS para realizar a investigação.
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