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 | 22/04/2003 20h55min

Ponto fraco deixa de ser a defesa e passa a ser o ataque

Há algumas partidas, os tropeços do Figueirense eram creditados à defesa, sobretudo devido a erros de posicionamento e falhas individuais. No entanto, a partir do momento em que o setor começou a se encontrar em campo (justamente após a entrada do experiente Cléber), surgiu um novo ponto fraco: a inoperância do ataque.

Não é preciso ter um aguçado senso tático para chegar a esta conclusão. Basta olhar os números do Campeonato Brasileiro. Em cinco rodadas, o Figueira levou oito gols. Está longe dos mais vazados – o Goiás sofreu 16, e Vasco e Paysandu vêm logo depois, ambos com 15.

Mas o ataque marcou apenas cinco, média de um por partida. Esse índice só não é pior que o do Atlético-PR e Fortaleza, que têm quatro, e é igual ao do Fluminense. Dos cinco gols, três saíram em apenas um jogo, o empate em 3 a 3 com o Corinthians, em Florianópolis.

O time passou em branco contra Santos e Coritiba, ambos fora de casa. Dois gols da equipe saíram em lances de bola parada. Um de Danilo (artilheiro do time, com dois), sobre o Timão, de pênalti; e outro de Luiz Fernando, sobre o Atlético-PR, em cobrança de falta.

Só um foi marcado fora de casa, no empate em 1 a 1 com o Vitória, em Salvador. O autor desse gol, aliás, nem está mais no Orlando Scarpelli: o atacante Renato Santiago não teve o contrato renovado e foi liberado. O quinto jogador a marcar gol pelo alvinegro foi Evair, o terceiro contra o Corinthians.

O cenário não é tão desolador se for considerado o potencial do time para as próximas 41 rodadas da Série A. Dos oito atacantes que treinam atualmente no clube, dois ainda não estrearam com a camisa alvinegra, Léo Macaé e Sandro Hiroshi.

O primeiro foi contratado na semana passada, e o segundo só adquiriu condicionamento físico recentemente. Além disso, o meia William, que tem muitas características de atacante, chegou com Léo Macaé e, velho conhecido da torcida, é aguardado com ansiedade pelo técnico Vágner Benazzi.

MAURICIO XAVIER/DIÁRIO CATARINENSE
 
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