O Coritiba, adversário desta segunda, dia 21, pelo Brasileirão, e o Estádio Couto Pereira, palco da partida que começa às 18h, trazem boas recordações ao Figueirense. No ano passado, sob as mesmas condições, o time catarinense venceu por 2 a 1 e garantiu matematicamente a permanência na elite do futebol brasileiro.

Ainda faltava uma rodada para encerrar a fase de classificação e o resultado na capital paranaense – obtido com dois gols de Thiago Gentil, um deles marcado a 12 segundos do início da partida, um recorde da competição – deu ao Furacão a tranqüilidade de encerrar a campanha com uma festa dentro de casa.

Agora a situação é bem diferente. A competição ainda está no início – esta é apenas a quinta rodada do primeiro turno –, e o Figueirense ainda precisa se afirmar na competição. Em duas partidas em casa e duas fora, o time não conseguiu vencer, obtendo três empates. Menos mal que a única derrota foi para o Santos, atual campeão brasileiro, e um dos empates em Florianópolis foi contra o Corinthians, atual vice-campeão nacional. E mesmo com a igualdade conquistada em Salvador, diante do Vitória, o empate em 1 a 1 com o Atlético-PR – clube que não faz uma boa temporada –, na última quarta-feira, em pleno Orlando Scarpelli, não foi muito bem digerido pela torcida alvinegra.

Para reverter esse cenário, o técnico Vágner Benazzi tenta dar um padrão de jogo ao time, que vem sofrendo com constantes mudanças neste início de campeonato em função das estréias dos novos contratados.

– Meu estilo é esse, procuro mexer o mínimo na formação, com o tempo os jogadores vão se encontrando – explica o treinador.

Mas repetir a escalação de uma partida para outra ainda não foi possível na Série A e volta a ocorrer hoje à tarde. Desta vez, pelo menos, as alterações são obrigatórias.

A lateral direita volta a ser ocupada por um jogador especialista na posição, uma vez que Paulo Sérgio se recuperou da entorse no tornozelo esquerdo. Com isso, Luciano Sorriso retorna para o meio-campo. A ida de Marcinho para o Palmeiras abriu uma vaga. Sem inventar muito, Vágner Benazzi promove a entrada do substituto imediato. Com a saída do volante, Jeovânio adquire a condição de titular absoluto pela primeira vez desde o final da Série B de 2001, quando o clube conquistou o acesso à elite.

O meia Danilo sentiu uma pequena lesão na região da virilha e deve ser poupado. Para fechar o meio, o treinador deve manter Vágner Mancini e Bilu. Mas Luiz Fernando tem chance. Finalmente, Evair sentiu uma lombalgia no treino da manhã de domingo e foi vetado. Marcelo Régis é o substituto.

MAURICIO XAVIER / DIÁRIO CATARINENSE