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 | 11/03/2013 18h51min

Depois de 26 dias do início do ano letivo, alunos de escolas interditadas voltam às aulas em Joinville

Nesta terça-feira, pela primeira vez no ano, todos os estudantes da rede estadual estarão em sala de aula

Atualizada em 12/03/2013 às 08h25min Caroline Stinghen  |  caroline.stinghen@an.com.br

Pela primeira vez depois de 26 dias do início do ano letivo na rede estadual, todos os alunos vão estar em sala de aula. Na tarde de segunda, a Escola Rudolfo Meyer, que passava por obras emergenciais, foi desinterditada pela Vigilância Sanitária.

À noite, as aulas foram retomadas para as turmas do ensino médio. Um cartaz em frente à escola anunciava a boa notícia. As aulas efetivamente voltam nesta terça para os 750 alunos da escola do bairro Floresta.

Nesta terça também começa o ano letivo para os alunos da Escola Maria Amin Ghanem, do Aventureiro. De manhã e à tarde, os grupos da primeira à quinta séries ficarão distribuídos entre a Escola Municipal Prefeito Wittich Freitag, no Aventureiro, e a Plácido Olímpio de Oliveira, no Bom Retiro.

Os estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio terão aulas no matutino e no vespertino no Centro de Educação Profissional Dario Geraldo Salles (Cedup), no Itaum. Os jovens do ensino médio noturno continuam no João Rocha.

Os alunos das séries iniciais da Conselheiro Mafra voltaram a ter aulas na parte mais nova do prédio da escola, que foi desinterditada na sexta pela Vigilância. Os demais estudantes continuam nas salas da Católica de SC e da ACE.

Mesmo com o retorno às aulas, cinco dos nove prédios interditados em dezembro pela Vigilância continuam fechados e sem previsão para serem liberados. Todos estão à espera de reformas.

Segunda, ao chegar à Gerência Regional de Educação, em Joinville, no fim da manhã, o secretário de Estado de Educação, Eduardo Deschamps, sentiu a preocupação dos pais de alunos que ainda esperam por respostas sobre as escolas interditadas em frente à sede da SDR. Para eles, Deschamps prometeu o transporte público para transferir os alunos e disse ainda que compreendeu os protestos que ocorreram na semana passada.

— Vamos tentar amenizar este prejuízo —, afirmou.

Joinville tem o cenário mais crítico do Estado

Pela primeira vez em Joinville, Deschamps confirmou que o cenário em que a educação estadual se encontra na cidade é o mais crítico em SC.

— Principalmente por causa da forte atuação da Vigilância Sanitária —, enfatizou.

A expectativa era de que ele visitasse as escolas interditadas, mas a agenda apertada não permitiu. Deschamps se reuniu com os vereadores da Comissão de Educação, que pediram agilidade na reforma das escolas.

O secretário confirmou que houve dificuldades no ano passado para o encaminhamento de recursos para a educação.

— Havia uma previsão de aumento da receita de 14%, e no fim foi de apenas 4%. No ano passado, esperamos por recursos do BNDES, que deveriam ter sido liberados em agosto, mas chegaram no fim de dezembro. Por isso, tivemos dificuldades —, explicou o secretário.

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