A Educação Precisa de Respostas | 19/12/2012 10h17min
Sob protestos do Cpers, a Assembleia Legislativa aprovou, por 26 votos a 1, o projeto de reajuste do magistério apresentado pelo Palácio Piratini. A proposta determina o aumento de 28,98%, dividido em três parcelas: 6,5% em novembro de 2013, 6,5% em maio de 2014 e 13,72% em novembro de 2014.
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Mesmo antes do resultado os ânimos já estavam exaltados. Deputados discutiram para definir as regras para a votação. Com a aprovação, das galerias, os professores presentes chamaram os deputados da base aliada de "vendidos" e "traidores". Contrários ao reajuste, os sindicalistas queriam o pagamento integral do piso nacional do magistério e não aceitam a proposta do governador Tarso Genro.
Em vídeo, veja o protesto do Cpers após a votação
Logo depois da votação, os deputados Jorge Pozzobom (PSDB) e Raul Carrion (PC do B) discutiram no plenário e, por pouco, não partiram para a violência física. Em meio aos gritos dos manifestantes, Pozzobom se aproximou do colega, que votou a favor do projeto de reajuste, e falou:
— Depois o senhor vai pedir votos para eles, deputado?
Irritado, Carrion levantou e discutiu com o parlamentar. Os dois tiveram de ser contidos por seguranças. Outros deputados chegaram a deixar o local para evitar mais confusão.
— Fragilizar e expor o colega não foi legal. Pozzobom foi extremamente infeliz nesse episódio. Podemos divergir politicamente, mas é preciso haver respeito — disse o deputado Catarina Paladini (PSB), pouco depois.
Em função das manifestações e clima tenso, que incluiu gritos e sinetas, o presidente da Casa, deputado Alexandre Postal, suspendeu a sessão. Os parlamentares ainda têm 41 projetos para avaliar.
ZERO HORA
Deputados votaram sob intensa pressão de manifestantes ligados ao magistério
Foto:
Ronaldo Bernardi
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Agência RBS
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