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Educação Básica  | 12/11/2012 16h32min

'A minha casa tremeu', diz mulher que é vizinha da escola que desabou em Palhoça

Mesma parte que veio abaixo já havia sido interditada em maio deste ano

Marcone Tavella  |  marcone.tavella@horasc.com.br

O desabamento de uma parte da Escola Básica Vicente Silveira, no Bairro Passa Vinte, em Palhoça, na noite de domingo, assustou a vizinhança. Por volta das 23h, metade de uma ala, com três salas de aula, viraram ruína de uma vez. 

— Foi um estouro. A minha casa tremeu. Graças a Deus que foi à noite — disse Salete Pereira, 52 anos, vizinha do colégio e funcionária há 27 anos.

Mesmo surprendidos, Salete, professores e pais dos estudantes da escola já esperavam pelo entulho de madeira, tijolos e telhas no chão. Nos primeiros dias de maio deste ano, a Defesa Civil do município interditou a mesma parte que veio abaixo no domingo. Na vistoria, foram constatados o rompimento de uma viga de sustentação, adensamento do solo e deslocamento lateral do prédio, o que comprometia gravemente a estrutura.

Na época, a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) da Grande Florianópolis enviou técnicos ao local e deu um prazo de 60 a 90 dias para resolver o problema. Não foi cumprido. Enquanto isso, a solução foi revezar os alunos nas salas restantes, diminuindo o turno de cada turma de quatro para três horas, afirmou o diretor Manoel Marino Martins.

Estrutura foi interditada

Com o desabamento, o chefe da Defesa Civil, Diego Schmidt, interditou o restante da ala, que inclui mais duas salas e uma biblioteca. 

— A área interditada vai permanecer assim até for feita a reforma e depois de ser avaliada por engenheiros da Prefeitura de Palhoça — garantiu Diego.

Para a reforma, o diretor geral da SDR da Grande Florianópolis, Flávio Bernardes, afirmou que a Secretaria de Estado da Educação garantiu aproximadamente R$ 1 milhão. Mas a execução da obra ainda depende da aprovação e publicação do edital e todo o processo de licitação. 

— Prefiro não falar em prazos. A intenção é de resolver o mais rápido possível — disse Flávio.

Nesta segunda-feira, os alunos que foram até o colégio tiveram que voltar para casa. Não há previsão de retorno das aulas.

HORA DE SANTA CATARINA
Guto Kuerten / Agencia RBS

Metade de uma ala, com três salas de aula, viraram ruína
Foto:  Guto Kuerten  /  Agencia RBS


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