| 01/11/2012 19h01min
A Polícia Civil afirma que reunir provas contra o mandante do crime é o que faltaria para esclarecer a execução da agente penitenciária Deise Alves, 30 anos, assassinada a tiros em São José, na Grande Florianópolis, há uma semana.
Os indícios apontam que quem ordenou o assassinato seria líder de uma facção criminosa cujos principais integrantes estão presos na Penitenciária de São Pedro de Alcântara.
Embora tenha adotado a cautela e sigilo na divulgação das informações, o delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D'Ávila, revelou ontem que para a polícia resta reunir as provas contra quem ordenou a execução.
— Sabemos que esse crime teve um mandante e não vamos sossegar enquanto não tivermos todas as provas para esclarecer o caso — garantiu o delegado.
Os investigadores têm nomes de principais integrantes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e os apontam como mandantes, mas ainda faltariam provas contra o grupo. A polícia afirma que o alvo era o diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, Carlos Alves, mas a mulher dele, que também é agente penitenciária, acabou sendo morta quando chegava em casa no carro do marido.
O motivo da execução seria uma represália dos presos ao diretor conhecido por ser linha dura na Penitenciária. Investigadores suspeitam que uma série de corte de regalias na prisão, além de outros fatos que ainda estão sendo apurados, teriam revoltado os detentos. O grupo então teria decidido se vingar.
Até agora, dois homens tiveram prisões temporárias decretadas pela Justiça por envolvimento na morte. Os dois foram detidos na terça-feira. Eles negam envolvimento na morte. Segundo o delegado-geral, os dois têm antecedentes criminais e indícios apontam que estão envolvidos na morte.
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