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 | 01/11/2012 11h19min

Ameaças contra policiais geram novas operações policiais na Grande Florianópolis

Alerta foi dado para delegacias de Coqueiros e São José

Diogo Vargas  |  diogo.vargas@diario.com.br

Ameaças contra policiais civis geraram intensa mobilização da Polícia Civil entre a noite de quarta-feira e a manhã desta quinta-feira, na Grande Florianópolis. Houve operações na área da 2ª Delegacia de Polícia, no Bairro Barreiros, em São José; e na da 4ª Delegacia de Polícia, em Coqueiros, na Capital, mas nenhum atentado se confirmou.

::: Leia mais notícias sobre Segurança no plantão do DC

Desde a morte da agente penitenciária Deise Alves, na semana passada, a polícia está em alerta máximo contra ações de facções criminosas. Na noite de quarta-feira, a polícia teve a informação de supostas ameaças contra dois policiais em Coqueiros e que haveria um atentado a tiros na 2ª DP de São José. Houve intensa mobilização policial na região e os fatos não se confirmaram.

Policiais que trabalham no local disseram ao DC que foi dada uma determinação da Delegacia Geral para que os plantonistas fechassem a delegacia durante à madrugada como prevenção e atendessem somente a Polícia Militar.

— Estamos em alerta máximo dando a resposta a todas as situações que surgirem. Eles (criminosos) estão querendo chamar a atenção e vamos agir com rigor — declarou o delegado Ilson Silva, diretor da Polícia Civil na Grande Florianópolis.

Na noite desta quarta-feira foi registrado outro atentado contra Segurança Pública. Enquanto entregava um mandado na Vila União, em Florianópolis, um policial civil foi atacado a tiros. Na tentativa de localizar os criminosos, megaoperação mobilizou 150 policiais. Dois suspeitos foram detidos.



A ação policial, no entanto, gerou revolta. Na manhã desta quinta-feira a reportagem do Diário Catarinense* recebeu ligações de moradores reclamando de suposto abuso.

— Aqui é vila, mas a maior parte das pessoas são trabalhadoras. Não é uma comunidade de criminosos. Já estamos com os cartazes prontos e vamos fazer um panelaço — reclamou uma moradora, que preferiu não se identificar.

Durante a megaopeação para tentar prender o autor do ataque contra o policial civil Gilmar Lopes, 53 anos, policiais disseram à reportagem do DC que não acreditavam em relação deste crime com a morte da agente penitenciária Deise Alves.

Lopes foi atingido no braço, pescoço e tórax. Ele foi levado pelo helicóptero Arcanjo para o Hospital Celso Ramos e está fora de perigo.

Após o assassinato da agente penitenciária, o Estado chegou a declarar que não acreditava em ação de facções criminosas dentro de cadeias. Juízes da CNJ, no entanto, disseram ter identificado marcas do Primero Grupo Catarinense (PGC) no complexo de São Pedro de Alcântara.

Com discurso diferente, a Segurança anunciou recentemente que vai apertar o cerco sobre o sistema penitenciário de Santa Catarina.

::: Veja o retrato falado de um dos envolvidos na morte da agente Deise

(*Colaborou Luiz Daudt Junior - luiz.daudt@diario.com.br)

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