Segundo a Secretaria de Educação de Santa Catarina, dos 40 mil professores, 1,1 mil aderiram à greve. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) contesta a informação e afirma que até quarta-feira entre 40% a 50% dos professores farão parte da a mobilização.

Na tarde desta segunda-feira, o sindicato fez 20 assembleias regionais. Os números de adesão estão sendo levantados pelo Sinte. Nesta terça-feira, estão agendados outros três encontros.

— A mobilização está surpreendendo, com adesão acima da expectativa. É um movimento de construção. Várias escolas pararam quase que totalmente. Em Chapecó, por exemplo, há escolas com 90% de adesão. Foi a única forma de reivindicar já que o governo não quis negociar — afirmou Alvete Bedin, presidente do Sinte.

Em Joinville, Norte do Estado, alunos fizeram manifestação a favor dos professores. De acordo com a gerência de Educação, primeiro dia de greve foi de baixa adesão em Blumenau, no Vale do Itajaí. Em Lages, na Serra, alunos protestaram e bateram boca com o gerente da Educação.

Segundo o governo do Estado, 56 escolas ficaram sem aula. Mas não pela greve. Segundo a secretaria, o início da paralisação coincidiu com o conselho de classe da rede estadual. Apenas uma escola parou totalmente em razão da greve, a Escola Básica José Boiteux, em Florianópolis. No Instituto Estadual de Educação, as turmas de 1ª a 5ª tiveram aula normal.

A secretaria estima que dos 640 mil estudantes da rede estadual, 17 mil tenham sido atingidos, perdendo uma ou mais aulas durante o dia.

Por tempo indeterminado, começou nesta segunda-feira a greve do magistério estadual. O anúncio de greve ocorreu na última terça-feira da semana passada.

Os números apresentados pelo Estado:

Professores em greve: 1,1 mil, de 40 mil
Escolas em conselho de classe: 56
Regionais sem paralisação: 13, de 36
Escolas totalmente paradas: 1
Alunos atingidos: 17 mil, de 640 mil
Escolas parcialmente paradas: 100, de 1.112