| 11/02/2012 09h40min
A três dias da volta às aulas na rede estadual de ensino em Joinville, cerca de 2.696 alunos não sabem se encontrarão as escolas com as portas abertas na próxima terça-feira. Isso porque a reabertura de pelo menos cinco escolas interditadas total ou parcialmente pela Vigilância Sanitária vai depender de uma decisão da Justiça.
Nesta sexta, a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Joinville encaminhou à Procuradoria o pedido de um mandado de segurança para desinterditar as escolas Francisco Eberhardt (Pirabeiraba), Maria Amin Ghanem (Aventureiro) e Plácido Olímpio de Oliveira (Bom Retiro).
Segundo James Sdrigoti, assessor jurídico da SDR, há a expectativa de que a Justiça, por meio de liminar, libere as escolas. As unidades passaram por reformas na semana passada, mas segundo a fiscal da Vigilância Sanitária Lia Abreu, até sexta a SDR não havia encaminhado qualquer pedido para desinterdição dos prédios.
— Entram com o pedido de desinterdição no fim de semana para aproveitar o plantão do Poder Judiciário —, disse.
De acordo com o gerente de infraestrutura da SDR, Fabiano Lopes de Souza, das 21 escolas que receberam notificações da Vigilância Sanitária em 2011 e que precisaram de algum tipo de reforma, apenas uma não deve ficar pronta a tempo: a Escola Monsenhor Sebastião Scarzello, no Itaum.
Neste caso, os cerca de 400 alunos devem ser remanejados para a escola Léa Maria Aguiar Lepper, no Iririú. Mas, segundo a gerente regional de ensino, Heliete Steingraber, ainda há uma indefinição, pois “alguns alunos optaram pela transferência para a Escola João Colin”.
A Gered está tentando um convênio para garantir o transporte para todo o ano letivo. Segundo a supervisora de assistência ao estudante, Margariane Elisabeth Bussmann Witt, este convênio deve ser firmado na segunda-feira.
Também na segunda, a Vigilância promete voltar às escolas.
Soluções definitivas a longo prazo
De acordo a SDR, a Escola Francisco Eberhardt deve passar por uma reforma geral, orçada em R$ 1,6 milhão. A Maria Amin Ghanem será reconstruída. O projeto está sendo elaborado e deve custar em torno de R$ 3 milhões. Não há previsão para o início das obras.
Quanto à Plácido Olímpio de Oliveira, o gerente de infraestrutura, Fabiano Lopes de Souza, garante que a escola será contemplada por um pacote de manutenção que inclui outras nove unidades. No caso da Giovani Pasqualini Faraco, a SDR espera por uma ordem de serviço para iniciar a reforma.
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