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 | 24/08/2009 15h41min

Insatisfeito, coordenador do Criança Colorada critica CBF e Corinthians

Entidade pediu punição ao Inter por permitir crianças em campo

A tentativa da CBF de pedir a punição ao Inter por permitir crianças em campo antes da partida contra o Corinthians, na última quarta no Beira-Rio pela abertura do returno do Brasileirão, causou uma grande insatisfação no coordenador do Projeto Criança Colorada, Otávio Rojas. Ex-vice de marketing colorado, Rojas não poupou críticas à CBF e ao clube paulista.

– O que estamos vendo agora é a tentativa de arranjarem um pretexto dentro da CBF para punir o Inter por algo que não existe. As crianças representam a paz no futebol. A CBF deveria se preocupar com aqueles gols em impedimento (do Corinthians) – disse Otávio Rojas, lembrando, ainda, a polêmica do Brasileirão de 2005, conquistado pelo clube paulista. – Ninguém foi punido.

O dirigente também salientou que só entraram no campo com os jogadores as 22 crianças permitidas pela própria entidade nacional. As demais ficaram esperando no círculo central, sem causarem atraso à partida. Rojas passará para o advogado colorado Daniel Cravo detalhes do projeto, para que ele possa fazer a defesa do clube se o caso for julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

– Criança no estádio significa família no estádio. Parece que a CBF não vê isto – desabafou o dirigente em entrevista por telefone ao clicEsportes.

O dirigente garante que o Projeto Criança Colorada obedece a todas as regras estabelecidas pelo próprio clube e pelas principais entidades de futebol. Nos últimos anos, foram realizadas no Beira-Rio duas decisões de Recopa Sul-Americana, uma de Copa Sul-Americana e uma de Copa Libertadores. Todas com crianças em campo antes do apito inicial.

– Em todas as decisões internacionais que o clube disputou nos últimos anos, a Conmebol nunca vetou ou interferiu na participação das crianças no inicio dos jogos, pois reconhecem a organização e a efetividade com que acontece a entrada e saída dos pequenos torcedores, sem atrapalhar, atrasar ou influenciar na rotina da partida – lembra Rojas.

O Criança Colorada existe há mais de nove anos, e já levou ao Beira-Rio mais de 37 mil crianças. Rojas explicou que o projeto tem uma programação estabelecida desde o agendamento com escolas e representantes de projetos sociais.

– É o projeto institucional mais antigo do clube – destacou.

Tardelli e as crianças

Não foi registrado nenhum atraso devido à entrada das crianças em campo. De acordo com Rojas, o árbitro da partida, Wagner Tardelli, não se importou com a presença dos jovens. Bem pelo contrário:

– Quem tem de ficar preocupado é o juiz. Mas o Wagner Tardelli autorizou, e até abraçou algumas crianças – contou o coordenador do Criança Colorada.

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