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 | 01/03/2011 11h19min

Kadafi diz à imprensa internacional que povo o adora e morreria para protegê-lo

Em entrevista a redes americana e britânica, líder líbio acusa Estados Unidos de querer ocupar o país

O líder líbio Muammar Kadafi, em entrevista às redes de televisão ABC e BBC, e ao jornal The Times de Londres, afirmou que "todo o povo o adora". Enquanto isso, a oposição controla grandes partes da Líbia, incluindo os principais campos de exploração de gás e petróleo.

— Eles me adoram. Todo o povo me adora, morreriam para me proteger. Não há qualquer manifestação nas ruas. Ninguém está contra nós — garantiu o líder líbio.

Kadafi, há mais de 40 anos no poder, disse que se sente abandonado pelos Estados Unidos e sugeriu que Washington teria a intenção de ocupar seu país. O país, junto com a União Europeia e a ONU, aprovou um embargo de armas contra a Líbia, assim como um congelamento dos bens e proibições de visto para o líder e 25 pessoas próximas a ele.

— Estou surpreso, porque temos uma aliança com o Ocidente para combater a Al-Qaeda, mas agora que estamos lutando contra terroristas. Eles nos abandonaram, talvez queiram ocupar a Líbia — sugeriu Kadafi.

Ele voltou a afirmar aos jornalistas que não pode renunciar, já que oficialmente não é nem presidente nem rei. O líder líbio chamou o presidente americano, Barack Obama, de "um bom homem", mas completou que na sua opinião ele pode estar desinformado:

— Os anúncios que ouvi dele devem vir de outra pessoa, mas os Estados Unidos não são a polícia internacional do mundo.

A diplomata dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, qualificou as declarações de Kadafi de "delirantes".

— Ele ri na frente de um jornalista estrangeiro enquanto massacra o próprio povo. Isto mostra a que ponto não está capacitado para governar e até que ponto está distante da realidade — destacou Rice.

O Exército americano posiciona forças navais e aéreas em torno da Líbia, informou o Pentágono na segunda-feira, no momento em que potências ocidentais analisam a possibilidade de uma intervenção militar contra o regime do coronel Muammar Kadafi.

AFP
 
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