| 19/06/2009 18h01min
Duas das barras de ferro que dão suporte ao pavilhão de verduras da Ceasa caíram há cerca de dez dias, assustando clientes e expositores. Uma área de mil metros quadrados permaneceu isolada até esta sexta-feira, quando foi finalizado o conserto. O local foi liberado às 15h30min, segundo o gerente de operações da Ceasa, Paulo Regla.
— Foi o tempo necessário para investigação e conserto. É uma questão que requer prudência.
Cinquenta e seis grupos de tensores sustentam o pavilhão, com quatro barras em cada um. Segundo Regla, foi em um desses grupos que ocorreu o problema.
— Estamos avaliando o que provocou a queda. Há indícios de que haja fadiga material nas barras.
O gerente de operações diz que os comerciantes impedidos de trabalhar na área pela interdição foram realocados para
outros pontos da Ceasa. Com a liberação, eles poderão voltar
ao local.
Um expositor que trabalha na Ceasa há doze anos e preferiu não se identificar afirma que a sensação de insegurança permanece.
— Tem um vergalhão que foi soldado. Fizeram um remendo. O que eu não quero é que pais e mães de família se machuquem. Não quero reclamar sobre o leite derramado.
Outro comerciante, que visita a Ceasa cerca de três vezes por semana e também preferiu não se identificar, acredita que o pavilhão não aparenta estar nas condições ideais.
— Tem pedaços de tijolo se soltando. E é bem no lugar que eu circulo.
Segundo o gerente de operações da Ceasa, a Cientec foi contratada para fazer trabalho de campo e laudo sobre os problemas na estrutura do local. O laudo deve ser concluído até o final do mês e servirá de base para que seja contratada manutenção. O prédio da Ceasa tem 37 anos.
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