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 | 22/04/2008 23h10min

Figueira recupera jogadores em tempo para a final

Fabri, Élton e Wellington Amorim estarão à disposição de Gallo

Luciano Smanioto  |  luciano.smanioto@diario.com.br

A possibilidade de trabalhar o grupo titular durante 15 dias antes do primeiro jogo da final com o Criciúma foi providencial para a recuperação de três jogadores experientes que estavam saindo do departamento médico do Figueirense.

Rodrigo Fabri, Élton e Wellington Amorim ganharam um tempo maior de preparação física e estarão em plena forma já para o duelo de domingo, às 16h, no Estádio Orlando Scarpelli. Quem garante é o preparador físico do Figueira, Cristiano Nunes.

— Os três já se encontram em uma condição boa para treinamento e acho que estes últimos dez dias de preparação vão ajudar a dar uma boa condição de eles jogarem as partidas finais — avaliou o profissional.

O caso de Élton deveria ser o mais simples. Afinal, o jogador ficou apenas quatro dias na "enfermaria" alvinegra. Porém, o fantasma da primeira lesão da temporada (ruptura no músculo posterior da coxa), que atrasou a estréia com a camisa alvinegra (só foi a campo no returno), voltou a assombrar às vésperas do jogo contra o Marcílio Dias. Foi quando o jogador sentiu um desconforto no mesmo local da lesão anterior e teve que passar novamente por um tratamento médico.

A situação do atacante Wellington Amorim, aparentemente, é a mais tranqüila. O artilheiro do Figueira no Estadual, com 12 gols, parou por apenas uma semana e garante que está totalmente recuperado.

— Desde quinta-feira estou treinando fisicamente; inclusive domingo nós treinamos a parte física. Está bem tranqüilo e ainda tem mais esta semana para dar uma lapidada legal para domingo estar 100% — reflete o jogador.

Quem vai sentir mais falta de ritmo de jogo é o meia Rodrigo Fabri, que esteve ausente dos treinamentos por um período um pouco maior em função da lesão na panturrilha. A última apresentação do meia alvinegro foi nos primeiros 45 minutos do clássico diante do Avaí, pelo returno, no dia 30 de março (já estava machucado, atuou "no sacrifício" e foi substituído no intervalo).

— Eu fiquei muito tempo parado. Fisicamente eu vou estar bem, porque eu fiz um trabalho muito bom, agora esta semana estou entrando na parte técnica também e acho que não vai ter problema nenhum não. Perco um pouco de ritmo de jogo, mas numa final isso não existe. Existe o coração, a vontade e isso não vai faltar para a gente — promete o jogador.

Treino para acertar o passe

A posse de bola e a troca de passes com o máximo de eficiência é o mínimo necessário para vencer a partida e largar na frente da decisão do Estadual. Por isso, Gallo e seus auxiliares deram especial atenção a este fundamento no trabalho realizado na tarde desta terça-feira, no Centro de Formação e Treinamento do Cambirela.

Divididos em dois grupos, os quase 30 jogadores que participaram do treinamento tiveram que trocar passes em espaço reduzido. A todo instante partiam as recomendações da comissão técnica: "não erra o passe", "melhora o passe", "toca e passa", "vira, inverte", "participa da marcação", "isso, habilidade, se der, usa".

O trabalho é bem comum, costuma ser utilizado com freqüência, mas diante do desastre no Scarpelli na penúltima partida do returno, acaba ganhando ares de "correção" de um problema que não pode se repetir se o grupo quiser chegar ao título. Na quarta-feira, o grupo treina em apenas um período, novamente no CFT do Cambirela.

 

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