| 27/10/2007 20h46min
Depois da Batalha dos Aflitos, a Batalha do Olímpico. O Grêmio reencontra às 16h deste domingo, pela 33ª rodada do Brasileirão, o Náutico, o mesmo adversário de um momento histórico para o clube: a volta à primeira divisão em 2005. Novamente, o jogo é decisivo para as pretensões tricolores. Se vencer, pode retornar à zona da Libertadores. Já se deixar os três pontos em casa escaparem, ficará difícil disputar a principal competição do continente em 2008.
O Grêmio ocupa a quinta colocação, com 51 pontos. Se bater os pernambucanos, sobe para 54 pontos. Aí, depende de uma derrota do Palmeiras para o Vasco neste domingo no Maracanã, para ficar e quarto – o Alviverde ficaria atrás pelo número de vitórias. Já o Náutico, time em ascensão no segundo turno, é o 14º, com 43. Além de assegurar a permanência na Série A, os nordestinos querem beliscar uma vaga na Copa Sul-Americana.
Concentração e mistério
Vários elementos mostram o quanto o Grêmio encara o jogo como uma decisão. A concentração, que geralmente começa um dia antes do confronto, foi antecipada para a manhã desta sexta. Além disso, o técnico Mano Menezes abusou dos treinos fechados ao longo da semana e faz mistério em duas posições: a lateral esquerda e o ataque.
O peruano Martín Hidalgo, o dono da camisa seis até ser submetido a cirurgia no joelho no início do mês, garante estar recuperado. No entanto, o jovem Anderson Pico vem tendo boas atuações no setor, e poderá ser mantido na equipe. No ataque, o treinador ainda não definiu se irá sacar Jonas, de atuação fraca na derrota para o Flamengo no último final de semana, para promover a entrada de Marcel, deixando a equipe com dois centroavantes – ele e Tuta.
A única vez em que o Grêmio jogou com os dois homens de referência foi na vitória sobre o Botafogo por 3 a 0, com três gols de Tuta. Dois deles, porém, anotados após Marcel dar lugar ao volante Adílson.
De última hora, surgiu neste sábado a notícia de que Labarthe poderá estar em campo. Mano havia descartado o volante, afirmando que ele havia levado o terceiro cartão amarelo contra o Rubro-Negro. Porém, o departamento de futebol do clube refez as contas e apurou que ele tem apenas dois amarelos, não precisando cumprir suspensão automática.
O perigoso Acosta
Na última quarta, o Náutico escapou de perder o homem mais perigoso da equipe. O meia uruguaio Beto Acosta, vice-artilheiro do Brasileirão com 17 gols, foi absolvido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por expulsão diante do Cruzeiro, em vitória pernambucana em pelo Mineirão. Apesar de ter treinado pouco com a equipe, o jogador deverá estar em campo.
O técnico do time pernambucano, Roberto Fernandes, também faz mistério. Na última quinta, ele cancelou o treino coletivo inicialmente marcado para promover um trabalho de posicionamento. O objetivo, justificou, foi treinar a bola aérea defensiva.
O desfalque do Náutico será o zagueiro Vágner Silva. Ele não teve a mesma sorte de Acosta, e, nesta semana, foi suspenso por quatro jogos pelo STJD. Depois do Grêmio, ele também não enfrentará Santos, Fluminense e América-RN.
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