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Dólar fecha manhã em queda e juros futuros disparam

O mercado financeiro brasileiro dedicou a manhã desta quinta, dia 22, à repercussão e aos ajustes à surpreendente decisão do Banco Central de manter inalterada a taxa Selic, em 16,50% ao ano. As taxas de juros negociadas no mercado futuro dispararam e as ações despencaram. Já o dólar comercial fechou a manhã na mínima do dia mesmo depois de um leilão de compra do Banco Central. A moeda americana terminou o período cotada a R$ 2,836 na compra e R$ 2,838 na venda, com baixa de 0,24%.

Praticamente todo o mercado financeiro esperava uma queda da taxa Selic de 0,5 ponto percentual ou, na pior das hipóteses, de 0,25 ponto. Depois da notícia da manutenção, os ajustes no mercado futuro foram inevitáveis, gerando fortes altas nas projeções negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O Depósito Interfinanceiro (DI) de abril, o mais negociado, terminou a manhã em 16,10% ao ano, contra 15,65% do fechamento de quarta.

O BC promoveu pela manhã seu 16º leilão de compra de dólares. O fluxo cambial positivo nos segmentos comercial e financeiro é o principal motivo da baixa da moeda. Com isso, os operadores acreditam que o BC possa promover mais operações de compra no período da tarde, já que o dólar opera abaixo do suporte dos R$ 2,84. O BC comprou recursos por até R$ 2,843 e gerou uma pressão pontual sobre as cotações.

A Bovespa abriu os negócios em forte queda, superior a 2%. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, teve uma abertura fraca, mas agora registra alta de 0,12%, valendo inéditos 101,37% do seu valor de face. Já o risco-país sobe 4 pontos-base, para 428 pontos, influenciado pela baixa de outros papéis brasileiros.

Com informações da Globo Online.

 

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