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 | 08/02/2008 17h22min

Uribe não quer resolver conflito com Farc, diz mãe de Ingrid Betancourt

Yolanda Pulecio entende que marginalização dos jovens ao caminho da guerrilha

Yolanda Pulecio, mãe da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt — seqüestrada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desde fevereiro de 2002 — assegurou nesta sexta-feira que o presidente Álvaro Uribe ainda não demonstrou "que quer resolver o conflito com a guerrilha". Ela afirmou que a libertação de sua filha e dos demais reféns "depende da vontade política do presidente Uribe, que até agora não demonstrou querer resolver o problema".

A mãe de Ingrid fez as declarações após sua reunião com Federico Gelli, vice-presidente da região italiana da Toscana. Yolanda afirmou que espera "uma mudança na mentalidade de Uribe" e denunciou que a Colômbia vive "esmagada entre duas forças que só pensam em seus próprios interesses, sem levar em conta os direitos humanos":

— Cerca de 60% dos colombianos não têm acesso à educação. Muitos desses jovens marginalizados terminam sendo recrutados pelos guerrilheiros.

Atualmente na Itália, ela foi recebida por autoridades do país, como os ministros de Exteriores, Massimo D'Alema, e da Família, Rosy Bindi. No último dia 6, Yolanda se encontrou com o papa Bento XVI, a quem pediu que "ore pela vida de sua filha e de todos os seqüestrados".

A mãe de Ingrid também compareceu ontem à basílica de São Francisco de Assis. O custódio do Convento, Vincenzo Coli, explicou hoje que se tratou "de uma visita de uma mãe que sofre, como tantas outras mães, e que necessita de apoio para ter esperança". Ele também pediu "um sinal de esperança" por parte dos homens que seqüestraram a política.

EFE
 
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