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 | 05/02/2008 14h03min

Familiares de reféns das Farc apóiam mediação de Chávez para nova operação de resgate

Presidente da Venezuela anunciou que as autoridades de seu país estão prontas para resgatar os três ex-parlamentares colombianos

Familiares dos três reféns que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) prometeram libertar acreditam que as marchas realizadas na terça-feira em território colombiano contra a guerrilha foram utilizadas com fins políticos e reiteraram seu apoio à mediação feita pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na operação de resgate.

Chávez anunciou que as autoridades de seu país estão prontas para resgatar os três ex-parlamentares colombianos:

— Já estamos prontos, adiantando operações para resgatá-los, para que voltem para casa.

Um grupo de 12 familiares chegou a Caracas, na Colômbia, após o anúncio de que a guerrilha libertaria os três reféns, seqüestrados há mais de seis anos e que devem ser entregues ao presidente venezuelano e à senadora de oposição colombiana Piedad Córdoba.

Os parentes de Gloria Polanco, Luis Eladio Pérez e Orlando Beltrán desembarcaram no aeroporto internacional de Maiquetía, na costa caribenha próximo a Caracas, e esperam reunir-se com Chávez e outras autoridades venezuelanas.

Em entrevista coletiva à imprensa, os visitantes afirmaram que seguirão apoiando a mediação de Chávez e da senadora, por considerar que este é o caminho para a liberdade de seus familiares.

Angela Pérez, esposa do refém Luis Eladio Pérez, pediu ao governo de Bogotá que abra as negociações para um acordo humanitário que leve à libertação dos seqüestrados. Chávez, por sua vez, pediu às Farc que sigam dando demonstração de sua vontade de paz, "independente da atitude do governo da Colômbia".

O presidente venezuelano assinalou que na Colômbia existe uma guerra, onde "há forças armadas oficiais e forças armadas revolucionárias, insurgentes, que estão há 60 anos controlando boa parte do território".

Ele lembrou que "não se pode seguir sem conhecer tal realidade".

— É uma guerra interna na qual nós não participamos. E se participamos de alguma maneira, é para buscar uma solução pacífica — afirmou Chávez.

EFE
 
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