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 | 05/02/2008 16h59min

Congressistas colombianos não aceitarão "provocações" da Venezuela

Aliados de Uribe dizem que vão conduzir com cautela relações com nação irmã

O Congresso da Colômbia não responderá a "atos provocadores" do governo venezuelano, afirmaram nesta terça-feira os parlamentares após se reunirem com o presidente Álvaro Uribe, em encontro no qual analisaram os ataques verbais feitos por Hugo Chávez. O senador Samuel Arrieta, líder do grupo Convergência Democrática, um dos que apóia o dirigente colombiano, disse aos jornalistas ao sair da reunião que decidiu "conduzir com cautela" as relações com a Venezuela para não afetar "dois povos irmãos":

— O que se disse por parte dos congressistas e do presidente é que vamos ter completa prudência frente ao manejo das relações. Não vamos aceitar qualquer tipo de provocação nem do governo nem do Congresso nem de autoridade alguma da Venezuela. Pelo contrário, vamos continuar estreitando os laços de fraternidade que unem historicamente os dois povos.

Colômbia e Venezuela passam por uma crise diplomática desde o fim do ano passado, depois que Uribe cancelou a mediação feita por Chávez para a libertação dos reféns das Forças Armadas revolucionárias da Colômbia (Farc). Desde então, o presidente venezuelano, que declarou congeladas as relações entre as duas nações fronteiriças, chamou o chefe de Estado colombiano de "lacaio dos Estados Unidos, mentiroso e cínico" e, no fim de janeiro, denunciou um suposto plano para atacar a Venezuela.

Uribe destacou há duas semanas que não se pronunciava sobre as críticas de Chávez "por respeito ao povo irmão da Venezuela".

EFE
 
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