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 | 01/08/2005 18h27min

Plano de reestruturação da Varig será entregue em setembro

Afirmação é do presidente do Conselho de Administração da empresa, David Zylbersztajn

O presidente do Conselho de Administração da Varig, David Zylbersztajn, confirmou que a Varig entregará o plano de recuperação financeira e operacional à Justiça na primeira quinzena de setembro. A princípio a empresa não pretende ultrapassar o prazo de 12 de setembro, previsto anteriormente, disse Zylbersztajn. Após este prazo a Justiça terá 180 dias para analisá-lo e decidir se aprova ou não.

– Não temos interesse em antecipar muito este prazo já que a preocupação é atender as expectativas dos credores, com quem já temos discutido os pontos fundamentais informalmente. O plano é complexo, envolve reestruturação financeira, negociação com credores, captação de recursos junto ao mercado, aquisições e fusões. Não será nada mirabolante, mas muito factível, deixando a Varig sustentável para operar, pagar suas obrigações recorrentes e honrar com o que foi acordado no passado – disse.

O executivo afirmou que a companhia vai assinar formalmente o acordo com a instituição financeira que ficará responsável pela reestruturação financeira da companhia, mas recusou-se a confirmar o nome do banco suíço UBS Warburg como a instituição que estaria por trás das ações. Analistas de mercado apostam que a operação envolve ainda o Banco Espírito Santo (BES), com um investimento que deve variar entre US$ 50 milhões a US$ 100 milhões.

A empresa teria um patrimônio líquido negativo de R$ 6,4 bilhões, contra um endividamento de quase R$ 6 bilhões, mais de 60% com o governo – INSS, BNDES e Infraero, entre outras. Zylbersztajn, no entanto, evitou reconhecer estes valores como números oficiais.

– Existem créditos que acreditamos que temos, e débitos que acreditamos não ter, e vice-versa. No plano de reestruturação aparece exatamente que tipo de dívida temos, onde e como são. Prazos e taxas, a partir daí, serão negociados – disse.

Segundo Zylbersztajn, a Varig, que foi a primeira empresa brasileira a recorrer ao plano de recuperação previsto na Nova Lei de Falências, tem a chance de mostrar ao mercado brasileiro e aos investidores as vantagens de uma empresa que passa por este processo.

As informações são da Agência O Globo.

 
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