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 | 05/07/2005 21h33min

Suposto líder da Al-Qaeda diz que célula espanhola é mito

Hoje encerraram testemunhos do julgamento de Barakat Yarkas

O suposto líder da rede Al-Qaeda na Espanha, acusado de ter colaborado com os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, afirmou que a suposta célula da organização no território espanhol era um mito. Hoje chegaram ao fim os mais de dois meses de testemunhos colhidos durante o julgamento de Imad Eddin Barakat Yarkas, nascido na Síria e também conhecido como Abu Dahdah.

Barakat Yarkas é um dos 24 supostos membros da Al-Qaeda julgados em um tribunal de Madri desde 22 de abril. O réu pode ser condenado a uma pena de prisão de mais de 74 mil anos se for considerado culpado do crime de assassinato terrorista devido às mortes provocadas nos ataques de 2001 contra Nova York e Washington. Em um pronunciamento final feito antes de o caso ser discutido pelos três juízes encarregados do julgamento, Barakat Yarkas afirmou ser inocente e disse que as acusações da promotoria sobre a existência de uma célula da Al-Qaeda na Espanha eram invenção.

Os juízes devem divulgar seu veredicto apenas em setembro, depois de terem ouvido mais de cem testemunhas. Barakat Yarkas e um outro réu, Driss Chebli, são acusados de terem ajudado a preparar um encontro, em julho de 2001, na Espanha, no qual os ataques contra os EUA podem ter sido planejados.

O promotor Pedro Rubira pediu por uma "sentença exemplar" para os 24 acusados – a maioria dos réus pode ser condenada a até nove anos de prisão se eles forem considerados culpados do crime de pertencer à Al-Qaeda. Todos afirmam ser inocentes.

As informações são da agência Reuters.

 
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