A jornalista italiana Giuliana Sgrena, que esteve sob a guarda de rebeldes por quase um mês no Iraque, revelou que enquanto esteve no cativeiro não ouviu falar nada sobre o engenheiro brasileiro João José Vasconcellos Júnior, mantido refém naquele país. Em entrevista ao jornal O Globo, ela declarou que "o fato de o Brasil não participar das ações militares pode ser um ponto a favor da libertação do brasileiro".

– Os seqüestradores não querem estrangeiros no Iraque, independentemente da nacionalidade deles. Estrangeiros não são bem-vindos, nem civis, nem militares – disse a repórter.

Giuliana Sgrena declarou que não deveriam ter citado o seu nome como fonte da informação de que o brasileiro estaria morto, pois ela, jamais disse isso. Para a jornalista, o fato de não terem divulgado imagens do engenheiro não significa que ele esteja morto. Ela citou o caso das duas Simones (reféns italianas), no qual não houve qualquer vídeo e elas foram libertadas.