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 | 10/03/2005 13h17min

Itália pode vetar futuras negociações com seqüestadores

Imprensa especula que governo tenha pagado até US$ 8 milhões

Após a morte de um agente secreto durante o resgate de uma refém, o governo italiano parece estar analisando a possibilidade de, a exemplo dos Estados Unidos, não negociar mais com seqüestradores, mesmo que isso leve à morte de reféns italianos no futuro. A discussão ocorre dias depois de um confuso incidente de "fogo amigo" que resultou na morte do agente, que havia acabado de libertar uma jornalista em parte, segundo a imprensa, devido ao pagamento de um vultoso resgate.

– Minha opinião é de que deveríamos estabelecer claramente, tornar público e ser firmes no sentido de que não se pode conduzir quaisquer negociações com o terrorismo internacional que corta pescoços – disse o vice-primeiro-ministro Marco Follini em carta publicada na quinta-feira por um jornal.

A imprensa italiana especula que a Itália tenha pagado até US$ 8 milhões pela libertação da jornalista Giuliana Sgrena, solta ilesa, na sexta, após um mês de cativeiro. O governo nega que tenha havido pagamento.

A operação de resgate foi coordenada pelo agente secreto Nicola Capilari. Minutos depois da libertação, quando ele acompanhava a jornalista até o aeroporto, o carro em que estava foi alvejado por soldados norte-americanos. Calipari morreu e Sgrena ficou ferida. O incidente abalou as relações entre Washington e Roma.

Uma teoria que circula na imprensa local é de que houve uma falha de comunicação com as forças norte-americanas porque os italianos não queriam revelar aos EUA detalhes das negociações com os militantes.

Sem mencionar o pagamento de resgate, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi disse na quarta-feira que a Itália não iria se intimidar ou se curvar a "chantagens políticas" de seqüestradores, que exigiam que o país retire seus três mil soldados do Iraque.

As informações são da agência Reuters.

 
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