Os candidatos a presidente dos Estados Unidos vão ficar frente a frente nesta quinta, dia 30, em debate na Universidade de Miami. O confronto, o primeiro de uma série de três, será transmitido ao vivo e deverá auxiliar os telespectadores a definirem o favorito. Em pé, Bush e Kerry responderão a pelo menos 16 perguntas feitas pelo mediador. O público não poderá questionar os candidatos. Cada um terá dois minutos para a resposta, e a réplica terá 90 segundos.

O presidente norte-americano ganhou terreno contra seu concorrente, o democrata John Kerry na Flórida, um estado-chave na disputa presidencial de novembro, ampliando sua vantagem para nove pontos no Estado segundo pesquisa CNN/USA Today/Gallup divulgada na quarta. O levantamento feito com os prováveis eleitores mostrou que Bush tem 52% da preferência contra 43% de Kerry. Entre os eleitores registrados, na última pesquisa Bush tinha uma vantagem de cinco pontos sobre Kerry, 49% a 44%. Na pesquisa do dia 23 de setembro, a porcentagem era 47% para Bush e 45% para Kerry. A margem de erro para ambas as pesquisas é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. A amostra com prováveis eleitores é considerada mais confiável do que a de eleitores registrados.

Já em Ohio, o presidente norte-americano viu sua vantagem na disputa com o democrata John Kerry pela Presidência cair para dois pontos no Estado de Ohio, segundo pesquisa CNN/USA Today/Gallup divulgada na quarta. No levantamento anterior realizada ainda em setembro, Bush tinha oito pontos percentuais de vantagem sobre o democrata.

O levantamento de prováveis eleitores mostrou Bush com 49% das intenções de voto contra 47% de Kerry. Uma pesquisa similar realizada entre os dias 4 e 7 de setembro mostrava o atual presidente com 52% contra 44% do adversário. Entre os eleitores registrados, no entanto, a vantagem é de Kerry, três pontos.

O democrata tem 49% das intenções de voto contra 46% do republicano. Em levantamento divulgado no dia 8 de setembro, Bush liderava por um ponto, 48% a 47%.

Essas pequenas diferenças entre os candidatos pode acarretar problemas nas eleições. Observadores internacionais prevêem problemas no pleito com novas máquinas de votação e alertaram que os resultados podem novamente ser atrasados, quatro anos depois de uma controversa recontagem de votos determinar o novo presidente do país.

Os observadores da Organization for Security and Cooperation in Europe emitiram um relatório nesta semana sobre as preparações para o pleito marcado para o dia 2 de novembro após realizarem uma visita ao país. O grupo citou preocupações sobre as máquinas de votação, as regras de elegibilidade dos eleitores e acusações de intimidação com o objetivo de reduzir o comparecimento das minorias étnicas nas urnas.

Muitas das novas máquinas não produzem uma cédula de papel que seria necessária na eventualidade de uma recontagem manual, segundo os observadores que foram convidados pelo governo do atual presidente George W. Bush.

As informações são da agência Reuters.