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 | 18/03/2004 09h39min

Espanha prende mais quatro suspeitos de ligação com ataque em Madri

Suspeitos prestam depoimentos nesta quinta

A polícia espanhola prendeu mais quatro suspeitos de envolvimento no ataque a trens de Madri na semana passada, informaram fontes judiciais do país. Pelo menos dois dos detidos são de origem marroquina. Três deles foram presos perto da cidade de Alcala de Henares, próxima a Madri e local de onde vieram três dos quatro trens atacados, afirmaram as fontes nesta quinta, dia 18. O quarto suspeito foi preso no norte da Espanha e estava sendo transferido para Madri.

Nesta quinta, cinco homens presos em conexão com os atentados serão levados diante de um tribunal. Três marroquinos e dois indianos terão uma audiência preliminar a portas fechadas. O governo considera que esta é uma "fase decisiva" na investigação do pior ataque guerrilheiro da Europa Ocidental em mais de 15 anos.

As bombas em trens da capital espanhola mataram 201 pessoas e feriram mais de 1.750. A repercussão política das explosões ajudou a provocar uma reviravolta eleitoral, impulsionando a vitória de um líder socialista que prometeu retirar as tropas espanholas do Iraque.

O primeiro-ministro eleito, José Luis Rodríguez Zapatero, enfrenta críticas dos Estados Unidos quanto à sua posição, que foi uma de suas promessas de campanha. O provável candidato democrata à Presidência dos EUA, John Kerry, pediu na quarta para Zapatero reconsiderar a decisão, afirmando que ele deveria "enviar uma mensagem de que os terroristas não podem vencer com seus atos de terror". O trauma das explosões ainda pode ser percebido nos trens que chegam a Madri provenientes da cidade de Alcala de Henares.

A polícia espanhola procura cerca de 20 marroquinos, que também podem estar ligados ao ataque de maio em Casablanca, o qual deixou 45 mortos. Os cinco suspeitos presos – incluindo um marroquino chamado Jamal Zougam – deverão voltar à cadeia depois da audiência de quinta. Já Imad Eddim Barakat Yarkas, também conhecido como Abu Dahdah – descrito como líder da Al-Qaeda na Espanha e acusado de participação nos ataques de 11 de setembro nos EUA – deverá comparecer a uma corte separadamente na quinta, segundo o jornal El Pais.

As informações são da agência Reuters.

 
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