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Espanha busca marroquinos ligados aos atentados de Madri

Responsáveis por atentados teriam deixado o país

A polícia espanhola está procurando cinco muçulmanos acusados de terem ajudado a plantar as bombas que mataram 201 pessoas em trens de Madri na semana passada, informaram nesta terça, dia 16, a imprensa do país. Os cinco seriam parte de um grupo de oito marroquinos suspeitos, três dos quais já foram detidos. Os ataques foram os primeiros realizados ao estilo da Al-Qaeda no Ocidente desde o 11 de setembro de 2001.

Um dos três marroquinos detidos foi identificado como Jamal Zougam. Fontes da polícia contaram que sobreviventes dos atentados disseram ter visto Zougam no local de uma das explosões. As autoridades afirmaram, porém, que estão avaliando com cautela os relatos das testemunhas.

Segundo fontes jurídicas, os responsáveis por plantar as bombas já teriam deixado o país. A polícia disse não ter expedido nenhum mandato de prisão internacional. Os investigadores também avaliavam a possibilidade de uma das pessoas mortas nos atentados de quinta ser um dos responsáveis pelas bombas.

A linha marroquina de investigação surgiu no final de semana, quando a polícia prendeu cinco suspeitos – três marroquinos e dois indianos. Os indianos não teriam participado de forma ativa dos atentados. O jornal El País disse que Zougam tinha ligações com alguns dos acusados de participar nos atentados de maio passado em Casablanca, no Marrocos. Na ocasião, morreram 45 pessoas, entre as quais os 12 terroristas suicidas.

Na região basca, a polícia prendeu na segunda um argelino que, em janeiro, ameaçou realizar um grande atentado em Madri, segundo fontes de segurança. Amigos descreveram Zougam como um "muçulmano moderno" que gostava de usar roupas de marca.

– Ele é o tipo de cara que andava com uma camiseta Lacoste – disse Abdul, 28 anos, amigo de Zougam há três anos.

Abdul trabalha em uma loja de roupas localizada a uma quadra de distância da loja de telefones celulares dirigida por Zougam no bairro madrilenho de Lavapies, onde moram um grande número de imigrantes. Além dos marroquinos, a polícia está procurando islâmicos de outras nacionalidades que podem ter participado do atentado. Eles são suspeitos de terem algum tipo de ligação com a rede Al-Qaeda, de Osama bin Laden.

O Marrocos enviou uma equipe de segurança a Madri para ajudar nas investigações. O recém eleito primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, disse que sua primeira visita oficial será ao Marrocos, como é tradicional entre os líderes espanhóis.

As informações são da agência Reuters.

 
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