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Novo premiê espanhol deve nomear gabinete de centro

Zapatero pretende aumentar número de pessoas com direito a isenções fiscais

O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), José Luis Rodríguez Zapatero, que venceu as eleições de domingo, deve nomear um gabinete de centro, com um conhecido defensor de medidas liberais no comando da economia. Os favoritos para ocupar as duas principais pastas do novo governo são Miguel Sebastian como ministro da Economia e Miguel Angel Moratinos (ex-enviado da União Européia ao Oriente Médio) como ministro das Relações Exteriores, disseram analistas e meios de comunicação nesta segunda, dia 15.

– Politicamente, trata-se de centristas e as políticas do novo governo não devem se diferenciar daquelas adotadas desde 1994 ou 1995 – afirmou Juan Carlos Rodríguez, comentarista político da Analistas Sociopolíticos.

Durante a campanha, os socialistas prometeram aumentar para 7 milhões o número de pessoas agraciadas com isenções fiscais e reduzir os impostos indiretos por meio da simplificação do sistema tributário do país. O partido também prometeu melhorar a qualidade dos empregos de meio período e combater os contratos de trabalho abusivos.

Sebastian, um ex-economista do segundo maior banco da Espanha, o Bilbao Vizcaya Argentaria, é respeitado na comunidade financeira e considerado um especialista nas questões tributárias.

– Sim, precisamos de um orçamento equilibrado, mas isso com vistas a um ciclo econômico completo e não apenas pensando em um mandato parlamentar – afirmou Sebastian em uma entrevista concedida recentemente.

A Espanha tornou-se uma das principais defensoras da austeridade fiscal durante o governo do Partido Popular. Em entrevista concedida ao jornal El País, Zapatero disse pretender que Sebastian lidere um novo "superministério", no qual serão reunidas as pastas da Economia e das Finanças. Nas questões de política internacional, o novo premiê disse querer mudar o rumo estabelecido pelo governo do Partido Popular.

Entre outras medidas, a Espanha promete retirar cerca de 1,3 mil soldados estacionados no Iraque se a Organização das Nações Unidas (ONU) não assumir o comando das forças de coalizão até 1º de julho.

As informações são da agência Reuters.

 
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