| 14/11/2008 10h46min
Campeão brasileiro com o Grêmio em 1996, o ex-atacante Paulo Nunes está dividido na torcida pelo título de 2008. Isso porque ele já defendeu também Palmeiras e Flamengo. O ex-jogador também é amigo de Adilson Batista, técnico do Cruzeiro. As informações são do GloboEsporte.com.
– Todo mundo que me vê na rua e pergunta para qual time vou torcer. Digo que é para qualquer um dos três que ganhar. A minha família também sofre. Todos gostam dos três times – afirmou o ex-camisa 7, que elege o meio-campo Alex, do Inter, como melhor jogador do Campeonato Brasileiro.
Embora seja grato ao Tricolor gaúcho, Paulo Nunes, 37 anos, não fica em cima do muro. Apesar de achar que o caneco está mais próximo de São Paulo e Grêmio, acredita que o time gaúcho conta com um elenco limitado.
– Acho o time tecnicamente fraquíssimo. Os jogadores são movidos pela força e pela vontade de vencer. O Estádio Olímpico lotado está sendo fundamental. Porém, o Grêmio tem a pior equipe entre as cinco primeiras colocadas do Brasileiro – afirmou o artilheiro do Brasileirão de 96, com 16 gols.
Fã do técnico Wanderley Luxemburgo, com quem trabalhou no Palmeiras, e amigo do hoje treinador Adilson Batista - desde a época que jogaram juntos no Grêmio -, Paulo Nunes diz que os dois merecem o troféu deste Brasileirão.
– Eu e o Adilson vivíamos juntos. Nossas famílias são amigas. Se o título for para o Cruzeiro, não vou ficar chateado por causa dele. Se for olhar por esse lado, o Caio Junior sempre foi meu adversário. E o Muricy Ramalho, eu não conheço – relembrou.
Revelado pelo Flamengo no início da década de 90, Paulo Nunes foi campeão Carioca (91), da Copa do Brasil (90) e do Brasileiro (92) pelo time da Gávea. No Grêmio, ele formou a inesquecível dupla de ataque com Jardel e conquistou seis títulos: Copa do Brasil (97), Brasileirão (96), Recopa Sul-Americana (96), Libertadores (95) e dois Campeonatos Gaúchos (95 e 96).
O jogador também fez sucesso com a camisa do Palmeiras. Ele ajudou a levar para o Palestra Itália os troféus da Copa do Brasil (98), Mercosul (98) e da Libertadores (99).
Paulo Nunes fez o primeiro gol gremista contra a Portuguesa na final de 96
Foto:
Ricardo Wolffenbüttel
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