| 16/10/2008 07h50min
Destaque do Figueirense, o goleiro Wilson é um dos seis jogadores que atuaram em todas as 29 rodadas da Série A do Brasileirão deste ano. Dentre as centenas de atletas dos 20 clubes da elite do futebol nacional, somente um meio-campista e mais quatro goleiros podem se orgulhar de ter 100% de atuação no campeonato: meia Rafael Carioca (Grêmio) e os goleiros Fábio (Cruzeiro), Harlei (Goiás), Marcos (Palmeiras) e Victor (Grêmio).
A longa seqüência de partidas não é novidade para Wilson. Este ano, entretanto, o arqueiro está pendurado e torce para não receber o terceiro amarelo até o término da competição.
— Costumo manter uma série grande de jogos. No Campeonato Brasileiro do ano passado, só fiquei fora de duas partidas. Em uma delas, fui poupado junto com outros titulares pelo Mário Sérgio (técnico na época) devido à semifinal da Copa do Brasil. Na outra, fiquei fora contra o Palmeiras pelo terceiro cartão amarelo. Esse ano venho mantendo também uma boa
seqüência. Estou pendurado com
dois amarelos há bastante tempo, mas espero não tomar mais cartão e disputar todos os jogos da equipe — disse.
Líder das defesas difíceis
Titular absoluto do Figueira, Wilson não se destaca apenas pela regularidade, mas também pelo número de vezes que salvou a meta alvinegra quando o gol parecia inevitável. Segundo o Globoesporte.com, ele lidera a estatística com 66 defesas consideradas difíceis no Brasileirão — uma média de 2,27 intervenções por partida.
Os números do goleiro alvinegro contrastam com a péssima campanha do setor defensivo do Figueirense. A equipe catarinense tem a segunda pior defesa do Brasileirão com 57 gols sofridos em 29 rodadas — uma média de quase dois por jogo. Só o Vasco, penúltimo colocado da tabela de classificação, tem uma defesa mais vazada (59 gols).
Para Wilson, os números negativos do time devem-se aos placares sofridos no começo da competição.
— Nós
oscilamos bastante, começamos o Campeonato Brasileiro sofrendo algumas
goleadas que ocasionaram esse número excessivo de gols que temos atualmente — observou.
Atualmente na 14ª posição, o Figueira ensaia uma reação depois de fazer uma das piores campanhas do returno e atingir uma seqüência história de seis derrotas na Primeira Divisão. Depois de sofrer apenas dois gols nas ultimas três partidas, o defensor da meta catarinense credita o bom desempenho do elenco nas últimas rodadas ao novo treinador:
— O grupo se identificou bastante com o trabalho do Mário Sérgio. Na última partida, já passamos sem sofrer gols e a tendência daqui para frente é melhorar.
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