O técnico Carlos Ischia está balançando no Boca Juniors. Em sexto lugar no Torneio Apertura do Campeonato Argentino, o time da Bombonera passa por uma crise envolvendo, inclusive, um dos principais jogadores do clube, o meia Riquelme. Segundo o Diário Clarín, de Buenos Aires, as chances de o treinador permanecer na equipe são mínimas. Para isso, ele não teria apenas que ganhar o Apertura e a Copa Sul-Americana, além até de outros títulos, mas também reerguer o clima no vestiário.

A imprensa argentina especula três nomes para o lugar de Ischia: Carlos Bianchi, Alfio Basile e Diego Cagna, nesta ordem. Bianchi teria confessado que tem muita vontade de voltar a dirigir o clube. No entanto, ele acredita que atualmente é muito difícil comandar o grupo de jogadores, pois o perfil deles mudou.

O primeiro provável substituto de Ischia tem boa relação com o atual presidente Pedro Pompilio. Os dois divergem em apenas uma questão: Riquelme. De acordo com o Clarín, Bianchi teria aconselhado o clube a não pagar US$ 15 milhões pelo jogador de 29 anos. Já para Pompilio, o Boca se forma a partir do meia.

Basile teria sido cotado pela sua história no clube, com dois títulos nacionais, duas Sul-Americanas e uma Recopa. O único detalhe que poderia dificultar sua ida ao Boca é o cargo de treinador da seleção argentina.

Diego Cagna, o terceiro nome da lista, tem a seu favor o fato de ser jovem e já ter conquistado bons resultados no futebol. À frente do Tigre, equipe que recém subiu à primeira divisão, foi campeão do Apertura 2007. Em 49 partidas ganhou 23, empatou 10 e perdeu 16.

No Campeonato Argentino, o próximo adversário do Boca é o River Plate, no dia 19 de outubro. O clássico será disputado no Monumental de Nuñes. Já na Sul-Americana, o Boca vem a Porto Alegre enfrentar o Inter, no Beira-Rio, no dia 22 de outubro.