| 29/09/2008 21h39min
Os melhores momentos do futebol agora estão reunidos em um só lugar. O Museu do Futebol foi inaugurado na noite desta segunda-feira, em São Paulo. Pelé participa da cerimônia.
– Me emocionei, nunca havia entrado em um museu do futebol. Não há no mundo – declarou o rei do futebol.
Construído sob a arquibancada do Pacaembu, com vista para a Praça Charles Miller, o museu premia desde Astronauta e Motor, do São Paulo-RG do final da década de 70 aos craques mais famosos. O local que antes abrigava alojamentos e salas de administração cedeu espaço para o que há de mais moderno quando se fala em museus – a curadoria é de Leonel Kaz.
Na entrada, os idealizadores deixaram à vista a arquitetura original do estádio, construído na década de 30, e que estava escondida por obras recentes. Sob um pé direito triplo, está a história. O passeio começa na Grande Área, com fotos, imagens e objetos pessoais de torcedores de várias partes do Brasil.
No segundo piso, o visitante é
recebido por Pelé – em três idiomas e em um telão. Em seguida, começa a homenagem aos craques. Grandes ídolos ganharam espaço. Entre eles, Falcão, Ronaldinho e Taffarel. Na sala de exaltação, se ouve cânticos de várias torcidas do Brasil. O sistema de som, perfeito, coloca o visitante dentro de um estádio. Grêmio e Inter estão ali.
Gre-Nal
Em uma ala do museu, cartões de cerca de um 1,5m por 1m dão as fichas dos 138 clubes que participaram do Brasileirão. Estão lá Grêmio e Inter. No Inter, a curiosidade fica pelos ídolos. Começa m Carlos Kluwe, passar por Carlitos e Falcão e acaba em Sobis, Fernandão, Tinga e Pato. No Grêmio, inicia por Lara, cita Gessi, Airton e Everaldo, passa pelo time de 1995, com Dinho, Arce e Paulo Nunes e acaba em Ronaldinho.
* Leonardo Oliveira viajou a convite
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