A vitória diante do Náutico, por 2 a 1, neste sábado, significou mais que três pontos para o Figueirense. O time, que batalhava para retomar a confiança, contou com o brilho de Rafael Coelho para fazer dois gols no primeiro tempo e conseguiu manter vantagem no placar mesmo após a expulsão de Bruno Aguiar, que cometeu pênalti em Wellington cobrado e anotado por Gilmar, aos 5 do segundo tempo.

Para agüentar a pressão do Náutico na etapa final, foi necessário muito espírito de luta e coletividade, segundo o volante Jackson, que é a outra baixa do Figueira no jogo contra o Botafogo, às 20h30min de quarta-feira, já que levou o terceiro amarelo.

— O time está muito focado e concentrado. O diferencial foi o espírito de luta e coletividade. O grupo está de parabéns. Pena que dei bobeira e levei o terceiro amarelo — disse Jackson ao sair do gramado.

Asprilla enfatizou a perda do colega Bruno Aguiar, fato que sobrecarregou a zaga. PC Gusmão, em seguida, tirou Tadeu e colocou Bruno Perone para aliviar a pressão na defesa alvinegra.

— Foi muito difícil conseguir manter o ritmo com um a menos desde o começo do segundo tempo, mas mantivemos a vantagem no placar e saímos satisfeitos — contou Asprilla.

Os três pontos fora de casa significam nova vida ao Figueirense, que, por enquanto, chegou à nona colocação da tabela, com 24 pontos. Até o final da rodada, o alvinegro ainda pode cair duas posições.

O lateral Anderson Luís saiu do gramado demonstrando contentamento pela subida na tabela do Brasileirão.

— Viemos aqui em busca da vitória e conseguimos, foram três pontos muito importantes para nós — explicou Anderson Luís.