| 24/07/2008 16h01min
O governo de Israel tenta conseguir a libertação do atleta Haile Satain, de origem etíope e detido em seu país natal por razões desconhecidas, para que ele possa representar o país nos Jogos de Pequim. Segundo fontes do comitê olímpico israelense, a federação de atletismo da Etiópia informou que o atleta foi retirado do local onde treinava e levado à cidade de Gondar, onde comparecerá diante de um tribunal amanhã.
O atleta, que deve representar Israel nos Jogos Olímpicos de Pequim, pode ser libertado nesta sexta sob pagamento de fiança. O vice-ministro israelense de Assuntos Exteriores, Majali Wahhabista, falou com seu colega etíope para pedir a libertação imediata do atleta, para que ele possa retomar os treinos em Israel e chegar bem a Pequim.
O consulado israelense em Adis-Abeba solicitou uma visita ao esportista na prisão, mas a Polícia local negou. O único contato com Satain foi por telefone — o atleta disse que estava bem, mas que queria sair da prisão o mais
rápido possível para poder
disputar os Jogos.
O atleta já tinha sido preso há seis meses, também na Etiópia, quando se preparava para uma maratona na cidade israelense de Tiberíades. Naquela ocasião, um conhecido alegou que ele devia dinheiro, e só foi libertado após a intervenção do Ministério israelense de Exteriores.
Satain é o mais velho dos 42 membros da delegação olímpica israelense que irá à capital chinesa. Seu passaporte lhe dá 53 anos, mas ele diz ter cinco a menos. O atleta foi um dos 14 mil judeus etíopes levados a Israel em 1991 na chamada operação Salomão, do exército israelense.
Galeria: clique aqui e veja imagens do ensaio para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
Foto:
EFE
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