O meia argentino D'Alessandro, cuja apresentação ainda é incerta, não será o último reforço para o Brasileirão. O mercado do Inter seguirá em ebulição. Alex e Guiñazu serão os grandes financiadores do novo time do segundo turno. O meia deve ser vendido para o futebol espanhol por aproximadamente € 8 milhões (cerca de R$ 20,2 milhões).

Já Guiñazu deverá ser do Al-Jazira assim que os árabes concordarem em pagar ao menos US$ 4,5 milhões (cerca de R$ 7 milhões). D'Alessandro e Rosinei serão seus substitutos imediatos.

Agora, o Inter vai em busca de um lateral-esquerdo e de um centroavante de referência, para jogar ao lado de Nilmar. Ricardo Oliveira, do Zaragoza (ESP), foi sondado no momento da negociação pela liberação de D'Alessandro. A tendência, porém, é de que ele seja comprado pelo Atlético Madrid por € 10 milhões (cerca de R$ 25,2 milhões).

Grafite, ex-Grêmio, hoje com os alemães do Wolfsburg, também interessa. A outra opção seria repatriar o centroavante Márcio Nobre, ex-Paraná, junto aos turcos do Besiktas.

Contratando um jogador de área e agregando D'Alessandro à articulação, o Inter muda o perfil de grande correria e pouca produção no ataque. Assim, Nilmar passaria a ser o segundo atacante, sem a responsabilidade do centroavante para marcar gols.

Há outra fonte de recurso. Através do seu ex-zagueiro Gonçalves, hoje, empresário de futebol, o Inter tentará colocar no mercado sueco e norueguês jogadores com baixo aproveitamento, como Jonas, Adriano, Bustos, Orozco, Ji-Paraná e Michel.

Sem Renan, na seleção olímpica, o clube deve anunciar o goleiro Ricardo, ex-Caxias, emprestado ao Vasco.