| 20/07/2008 19h18min
O pênalti duvidoso de Taison em Ticão, que originou o gol do Náutico, marcado por Radamés, gerou protesto no Inter. Tanto jogadores como direção criticaram a atuação do árbitro Rodrigo Cintra na partida. Para o presidente Vitorio Piffero, o Colorado está sendo muito prejudicado pelos juízes no Brasileirão:
– Nossa campanha está prejudicada pela arbitragem e esse é mais um pênalti mal marcado contra o Inter e não foi marcado um pênalti legítimo sobre o Magrão – disparou o dirigente.
Piffero reconheceu que os clubes reclamam constantemente e cobra uma postura mais ativa da Comissão de Arbitragem diante de atuações duvidosas:
– A arbitragem brasileira é uma caixa preta, não adianta os clubes reclamarem. Agora, a Comissão de Arbitragem tem que saber o que está acontecendo com o Inter. Isso está mal, nossa campanha está profundamente prejudicada por erros clamorosos de arbitragem, sempre marcando penalidades máximas contra o Inter – salientou.
Questionado se a equipe não desperdiçou oportunidades de matar a partida no primeiro tempo, o presidente foi enfático:
– Só quem cria que pode perder, quem não cria não perde. Eu não me lembro do Náutico ter perdido gol, acho que eles não criaram. Nós criamos várias chances e a bola não entrou, lamentavelmente. Poderíamos ter terminado o primeiro tempo 3 a 0 e não seria uma injustiça – declarou.
O dirigente reconheceu o crescimento do Timbu na segunda etapa, porém elogiou o poder de reação da equipe de Tite após levar o gol.
Contratação de D'Alessandro
Em relação à confirmação da chegada do meia D'Alessandro ao Beira-Rio, Piffero despistou:
– O Inter só pode anunciar um jogador quando ele assina o contrato. Existe teoricamente um acerto – explicou.
Piffero disse ainda que o clube não tem propostas concretas para vender jogadores. No entanto, não pode recusar grandes ofertas:
– O departamento de futebol continua trabalhando para contratar jogadores que entedemos que ainda estejam faltando no nosso plantel. Sobre a saída de jogadores, não são os clubes que vendem, mas outros que compram. Fazem uma proposta e, se considerada irrecusável, nós vendemos. Nesse momento não sai mais ninguém, mas pode surgir uma proposta irrecusável – reconheceu.
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