| 16/06/2008 13h35min
O técnico Dunga concedeu neste início de tarde de segunda-feira uma entrevista coletiva em Belo Horizonte, onde a Seleção Brasileira treina para enfrentar a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa de 2010.
E o treinador do Brasil foi muito questionado sobre a possibilidade de mudar a escalação da equipe, principalmente com a retirada de um dos três volantes que iniciaram a partida na derrota de 2 a 0 para o Paraguai, domingo. Mas Dunga preferiu manter a dúvida, sem adiantar mudanças na escalação.
- Mudança de atitude às vezes é melhor que mudar o time - argumenta.
Mesmo assim, o treinador do Brasil fez uma boa avaliação do desempenho do ex-gremista Anderson, que entrou no 2º tempo e foi elogiado pelos repórteres. E Dunga não descarta a utilização do jogador no meio-campo.
- Quando o jogador entra, tem que aproveitar a oportunidade. É o caso do Anderson - explica.
Dunga foi muito cobrado pelos repórteres por não demonstrar como treinador a mesma indignação que tinha como jogador. E o técnico do Brasil disse que agora ele precisa manter o equilíbrio.
- Não posso perder o equilíbrio. A cobrança é interna, não preciso demonstrar para vocês. Quando a gente perde, tem que passar tranqüilidade e confiança - avalia.
Alias, uma das palavras mais utilizadas por Dunga foi "tranqüilidade". Ele mesmo demonstrou bastante segurança e paciência a cada resposta, menos quando foi perguntado sobre as vaias de brasileiros que, no Paraguai, pediram sua demissão.
- Isso é natural quando não se ganha. Quando vencemos a Copa América ninguém falou nada, era obrigação do Brasil - ironiza Dunga.
Dunga aproveitou para elogiar bastante a torcida mineira, talvez com a intenção de criar um bom clima para a Seleção Brasileira no Estádio Mineirão, onde Brasil e Argentina se enfrentam na quarta-feira à noite.
- A torcida mineira vai se comportar como foi no Aeroporto, quando chegamos. Eles nos incentivaram, nos apoiaram, tenho certeza que não será diferente no jogo - projeta.
Sobre a Argentina, Dunga admitiu que o jogo será muito difícil. Ele comparou o desempenho do Brasil na derrota para o Paraguai com o empate argentino frente ao Equador, dizendo que as duas seleções buscaram a vitória mas foram surpreendidas por adversários com bom aproveitamento nas poucas chances de gol.
- É um jogo diferente para nós e para eles - conclui.
Sobre as ausências de Kaká e Ronaldinho Gaúcho, Dunga nem quis responder. Ele disse que só faz comentários sobre jogadores que estão no grupo.
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