O índice Ibex-35 da Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa de 285 pontos (2,18%), aos 12,741, enquanto o Índice Geral de Madri caía 1,95%, para 1.381 pontos. As ações do BBVA e do Santander apresentavam quedas superiores a 2,5%. As da Repsol e da Endesa cediam 2,30%, Iberdrola, 2,20%, e Telefónica, 1,25%.

O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa de 2,9%, aos 6.263 pontos. O índice geral SMI (Swiss Market Index) da Bolsa de Valores de Zurique abriu em forte baixa, e pouco depois do início da sessão caía 202,64 pontos (2,84%), para 6.929,39.

Na França, o índice geral CAC-40 da Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa de 120,15 pontos (2,61%), aos 4.472 pontos. O mesmo acontece na Itália. O índice S&P/MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa de 3,08%, aos 30.683 pontos.

O índice Mibtel também abriu negativo em 2,72%, para 23.563.

No Reino Unido, a queda é menos acentuada: o índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa de 52 pontos (0,92%), aos 5.579,7.

As baixas ocorrem em meio ao aumento do clima de tensão com a revolta tibetana na China e com a ação do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos). O FED cortou neste domingo, com efeito imediato, a taxa de redesconto em 0,25 ponto percentual, até 3,25%, dentro de uma série de medidas adotadas para aliviar a crise de créditos do país e que ameaça empurrar a economia em uma recessão.

O anúncio da compra do banco Bear Stearns pelo banco JPMorgan Chase pelo preço de US$ 2 por cada ação também influencia o mercado. A avaliação é de que o quinto maior banco de investimento dos Estados Unidos foi desvalorizado ao ser avaliado em apenas US$ 236 milhões.

O JP Morgan assumiu que vai cumprir todos os compromissos do Bear Stearns.