| 13/03/2008 12h03min
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, segue o mercado internacional e opera em forte queda na manhã desta quinta-feira. O índice cruzou a barreira dos 61 mil pontos e caía 3,22%, a 60.177 pontos, a pontuação mínima do dia até as 11h39min. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones recuava 1,87%. Na Europa, as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt cediam mais de 2%, às 11h40min.
Nesse horário, das 64 ações que compõem o Ibovespa, nenhum papel apresentava alta. Lideravam as perdas as ações ordinárias (ON) da gigante do setor sucroalcooleiro Cosan, com baixa de 5,4%, seguidas de perto pelas ações ON da imobiliária Cyrela, que recuavam 5,33%. Ainda no setor de construção civil, as ações ON da Gafisa cediam 5,04%, no mesmo horário.
Os papéis da varejista Lojas Renner, que encabeçaram a lista de maiores perdas durante a maior parte da manhã, reduziu a queda e cedia 4,71%, às 11h36min. O papel da varejista acumulou significativa valorização desde o
anúncio de compra da
fluminense Leader. Outras ações que também subiram bem nas últimas sessões e que são objeto de realização hoje são as ON da CCR (-4,82%) e as preferenciais (PN) da Sadia (-4,14%).
As ações da TIM também figuram entre as maiores perdas, com baixa de 3,05% para as ações ON e de 3,11% para as PN. As ações da operadora de telefonia móvel caem em resposta do mercado à sinalização da empresa de que o ambiente mais competitivo neste ano traga pressões sobre as margens financeiras. Em sete dias, TIM PN acumula perda de 13,45%. Entre as principais ações do Ibovespa, o papel da Petrobras cai mais de 3% (3,18% para o PN e 3,16% para o ON), ignorando o novo recorde no preço do petróleo no mercado internacional, a US$ 110,80 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). O papel preferencial classe A (PNA) da Vale 3,17%, às 11h39min.
A queda generalizada das ações hoje tem uma forte correlação com o ambiente externo, que vem piorando nos últimos dias com a deterioração do mercado de
crédito. Além disso, no
âmbito doméstico, as perdas da Bolsa brasileira refletem o efeito da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que colocou novamente no cenário a possibilidade do Banco Central (BC) subir a taxa básica de juro, atualmente em 11,25% ao ano.
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