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 | 11/03/2008 22h42min

Embaixador colombiano na Venezuela prega integração na sua volta ao cargo

Fernando Marín espera que presidentes dos países envolvidos se encontrem no domingo em show que comemorará o fim da crise

O embaixador da Colômbia na Venezuela, Fernando Marín, disse ao retornar hoje a Caracas que, uma vez superada a crise entre seu país, Equador e Venezuela, espera que os presidentes desses países se encontrem no próximo domingo em um show que comemorará o fim da crise.

— No domingo haverá na fronteira um grande concerto com artistas renomados como Juanes, Juan Luis Guerra, Óscar De León, Miguel Bosé e talvez Shakira, convidaram os três presidentes e tomara que possam estar presentes — manifestou em entrevista coletiva.

A crise foi iniciada depois que tropas colombianas realizaram um bombardeio a um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano, que culminou na morte de Raúl Reyes.

Após uma semana de tensões, a crise foi solucionada na última cúpula do Grupo do Rio, realizada em Santo Domingo, na República Dominicana.

Marín disse se sentir "muito satisfeito por haver voltado rapidamente" à Venezuela e anunciou que, durante o que chamou "segundo tempo" de sua gestão, intensificará sua "luta pela integração".

Depois que todos os integrantes da delegação foram expulsos pelo governo do presidente Hugo Chávez, agora "todos, incluindo os agregados militares", voltaram a suas funções, assinalou o embaixador.

— Nesse segundo tempo quero que a integração seja ainda mais sólida e forte, em todos os campos, incluído o fronteiriço — acrescentou.

Nesse sentido, disse que desejava que "muito em breve" se realize "uma reunião binacional" que, no comercial, aumente uma troca que o ano passado foi de quase US$ 6 bilhões.

Nos dois primeiros meses do ano, a troca comercial entre ambos os países já tinha registrado "um aumento de 55%" em relação ao mesmo período de 2007, destacou.

A normalização das relações diplomáticas foi iniciada pela Venezuela, na segunda-feira, quando os onze diplomatas de seu pessoal alocado na embaixada na Colômbia partiu para Bogotá, com exceção do embaixador, que o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, disse que será nomeado nas próximas semanas.

O novo embaixador substituirá Pável Rondón, que foi chamado para consultas por Caracas, em novembro passado, quando o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, pôs fim ao trabalho de mediação de seu colega venezuelano para um "acordo humanitário" com a guerrilha colombiana.

Além do fechamento da embaixada em Bogotá, em repúdio à violação do território do Equador, Chávez também ordenou um dia depois o reforço militar da fronteira com dez batalhões que hoje retornaram a seus quartéis.



EFE
Reprodução / 

Crise entre Correa e Uribe foi solucionada na última cúpula do Grupo do Rio, realizada em Santo Domingo, na República Dominicana
Foto:  Reprodução


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