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 | 10/03/2008 23h06min

Uribe espera "definição jurídica" para pagar rebelde que matou chefe das Farc

Governo colombiano oferecia US$ 2,5 milhões por Ivan Ríos, morto pelo seu chefe de segurança

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse hoje que espera uma "definição jurídica" que deverá estabelecer se um guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que matou um membro da cúpula do grupo e sua namorada deve receber a recompensa oferecida pelo chefe rebelde.

— Devemos esperar o que as autoridades judiciais disserem, as autoridades da Promotoria que investigam — afirmou Uribe em Riohacha, capital do departamento da La Guajira (norte), cidade à qual viajou para liderar um conselho de segurança.

Uribe acrescentou que essas autoridades devem determinar "em que estado se encontrava o grupo das Farc que era comandado por Ivan Ríos" (apelido de Manuel J. Muñoz), morto por Pedro Pablo Montoya Cortés, o Rojas, que era seu chefe de segurança.

O presidente também disse que as autoridades devem estabelecer "qual era o grau de pressão ou ameaça sobre seus integrantes, qual era a situação de risco de seus integrantes, para medir a proporcionalidade entre o risco e a ação que cometeu a pessoa que está reivindicando a recompensa".

Rojas, que confessou ter assassinado Ivan Ríos e cortado sua mão direita para entregar às autoridades, alegou que foi forçado a matar o líder das Farc devido ao assédio das tropas e ao pedido da coluna rebelde do chamado bloco José María Córdova da guerrilha, que atua no oeste colombiano.



Uribe ressaltou que os informantes que cooperam com as autoridades cumpriram a política de recompensas. No entanto, disse que no caso de Ivan Ríos, membro do secretariado das Farc (máxima hierarquia dessa guerrilha), "um Estado de direito não pode estimular massacres".

— A política de recompensas sempre foi uma política do governo, sempre se honrou. Neste caso particular, precisamos essa definição jurídica, porque o governo estimula a informação que permita que a polícia encontre os delinqüentes, graças à informação que fornecem as pessoas que pedem com razão as recompensas — assinalou Uribe.

E especificou que, "neste caso, há uma ação que causou a morte de duas pessoas; e este é um Estado de leis". O governo colombiano oferecia por Ivan Ríos US$ 2,5 milhões.

EFE
 
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